Iapar orienta plantio da safra de feijão

Publicado em 27/09/2011 17:33
O produtor paranaense já está plantando a próxima safra de feijão. Para que não haja sustos ou prejuízos, o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) recomenda cuidados em relação ao período certo de plantio, escolha correta das variedades, tratos culturais, adubação e fertilidade do solo.

De acordo com a pesquisadora do Iapar Vânia Cirino, o plantio da safra das águas (entre julho e setembro) está terminando nas regiões mais quentes do Estado, principalmente nas bacias dos rios Paraná e Paranapanema. Na região Centro-Sul, a semeadura está apenas começando e deve terminar em novembro.

Vânia lembra que respeitar ao zoneamento agrícola estabelecido pelo Ministério da Agricultura é essencial. “Se o produtor não seguir as determinações, não tem acesso ao seguro rural e ainda não pode fazer empréstimos bancários”, diz.

Ela salienta que cada município tem uma realidade diferente e, portanto, o agricultor precisa ser criterioso. Segundo Vânia, a escolha da variedade mais apropriada às condições de clima e solo é outro passo imprescindível nessa época.

A pesquisadora recomenda neste momento variedades resistentes a doenças (como antraquinose e murcha), à seca e ao calor. “No grupo carioca, sugiro o IAPAR 81 e o IPR Tangará. Já no preto, são boas opções o IPR Uirapuru e IPR Tuiuiú”.

Para os agricultores que plantam no sistema orgânico, ela destaca os benefícios do IPR Gralha. “É uma variedade altamente resistente a doenças, uma característica indispensável para quem escolheu a produção orgânica”.

Em relação ao mosaico dourado, doença que acomete o feijoeiro, a pesquisadora faz uma ressalva. “O mosaico ocorre na safra de dezembro a fevereiro, nas regiões mais quentes do Estado”. Todas as cultivares do Iapar foram desenvolvidas pelo sistema tradicional de melhoramento genético, sem transgenia.

Vânia acrescenta que os tratos culturais também são indispensáveis para um boa safra de feijão. “Na região Norte do Estado, é preciso fazer um controle rigoroso de insetos, como vaquinha, cigarrinha e ácaro branco, no início do ciclo. No final, o maior problema é com lagartas e percevejos”, salienta. Ela ainda diz que, dependendo da situação, vai ser preciso aplicar produtos químicos. Sobre adubação e fertilidade do solo, a pesquisadora sugere a colocação de nitrogênio, fosfato e potássio.

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Fonte:
Agência Est. de Notícias do PR

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