Alface: Inverno se inicia, mas rentabilidade em SP é positiva
Após sucessivas quedas nos preços desde o início da pandemia, em meados de março, as alfaces se valorizaram no decorrer de junho nas praças de Mogi das Cruzes e Ibiúna (SP). Isso porque, com a redução da oferta – ocasionada pelo menor volume plantado e pelo atraso no ciclo de desenvolvimento, devido ao clima frio –, a quantidade de mercadoria destinada à comercialização foi reduzida, mitigando sobras e descartes.
Em Mogi das Cruzes, o aumento dos preços foi de 24% para a crespa, cotada a R$ 0,94/unidade, gerando rentabilidade positiva em 31%. Apesar destes bons resultados, os produtores continuam cautelosos – ainda mais após um verão difícil, que dificultou a capitalização.
Quanto ao transplantio, deve continuar em ritmo mais lento, visto que a comercialização de mudas, em junho, se reduziu em relação a maio. Neste cenário, a cautela dos produtores no que diz respeito ao plantio, está atrelada à baixa procura pelas folhosas, muito devido à pandemia – que tem afetado o consumo de alface, devido à elevada perecibilidade do produto – e, agora, ao clima frio. Sendo assim, em julho, a perspectiva é que a produção permaneça rentável e com menor número de plantios.
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