Alface/Cepea: Chuvas favorecem produção

Publicado em 30/11/2020 15:23

Ao longo deste mês, o volume de chuvas esteve maior no interior paulista, cenário que foi fundamental para determinar o rumo da cultura de alface – não só em novembro, mas também para a safra de verão, com início da colheita previsto para dezembro. No curto prazo, as precipitações mais frequentes refletiram em restrição da oferta, já que a qualidade dos pés foi comprometida em algumas lavouras, devido à ocorrência de doenças (principalmente a "mela"), além de estresse repentino às plantas com o ciclo mais avançado, que estavam "acostumadas" ao desenvolvimento durante a estiagem.

Desta forma, com o volume comprometido, o mês de novembro foi marcado por leve alta dos preços das alfaces, mesmo com a procura ainda fraca – durante as eleições municipais, por exemplo, as compras foram menores, devido ao cancelamento de algumas feiras. O aumento da crespa em Mogi das Cruzes (SP), de 1° a 27/11, foi de 8,48% em relação ao mês de outubro, com média de R$ 15,17/cx com 20 unidades. Em Ibiúna, a mesma variedade teve média de R$ 10,61/cx com 20 unidades, valor levemente superior, em 2,8%, na mesma comparação.

Considerando-se o cenário a longo prazo, produtores estão mais confiantes em relação ao aumento de área para a safra de verão, quando normalmente a demanda por folhosas se eleva e o retorno tende a ser mais positivo. Tal situação pôde ser verificada pelo crescimento da comercialização de bandejas de mudas em relação a outubro. Mesmo assim, agentes continuam receosos quanto aos impactos da pandemia e devem manter a área controlada até o início de 2021.

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Fonte:
Cepea/Hortifruti

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