Boa safra de castanha de caju reflete em cálculo da Conab para o PGPAF em janeiro
Os produtores de castanha de caju de 8 estados brasileiros têm direito a receber o bônus do Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF), calculado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), neste mês. A boa temporada de chuva na região nordestina favoreceu a oferta do produto no mercado e, com isso, reduziu o preço da castanha, justificando a medida corretiva do governo.
Além dos estados que produzem a castanha e que estiveram presentes nas últimas listagens, Alagoas agora entra no grupo, com direito a um bônus de garantia de 8,79%. A portaria que traz os beneficiados foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (8), com validade até 9 de fevereiro próximo.
Para o cálculo do bônus a Conab o preço de garantia sobre o valor médio praticado no mercado. No caso da castanha de caju comercializada em Alagoas, enquanto o preço estabelecido pelo governo está em R$ 3,98 pelo quilo do produto, a média do mercado está em R$ 3,63, a melhor cotação dentre os demais estados listados. Estão na relação de recebimento de bônus também Pernambuco (39,70%), Maranhão (32,91%, Bahia (25,88%), Paraíba (24,62%), Piauí (17,59%) e Ceará (16,58%).
Além da castanha de caju, os produtores de abacaxi (SE), manga (GO), mamona em baga (CE) e raiz de mandioca (RO), banana (AL, CE, PB, PE e RR), borracha natural (BA), manga (BA, RJ, SP) e maracujá (CE e SE) também podem solicitar o bônus do programa.
A lista de produtos com preços abaixo da média de mercado e com direito ao prêmio ofertado pelo programa é renovada a cada mês. O bônus do PGPAF é utilizado pelo agricultor como desconto nas parcelas de financiamento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
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