Hortifruti/Cepea: Quais tendências podem beneficiar o setor de HF em 2021?

Publicado em 02/03/2021 13:49

Como destacado na edição de fevereiro da revista Hortifruti Brasil, o "Ano Internacional das Frutas, Legumes e Verduras", designado pela FAO/ONU (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) para 2021, chegou em um momento em que o tema saúde está em alta, devido à pandemia mundial. E, neste sentido, a preocupação da população em manter hábitos saudáveis e prevenir doenças coloca as frutas e hortaliças em destaque.

A divulgação da FAO também coincide com várias pesquisas de tendências de consumo, que só reforçam a importância que frutas e hortaliças apresentam para o ano. Dietas com maior participação de hortifrútis e aumento da oferta de alimentos semi-prontos ou congelados são a aposta para uma rotina prática. Além disso, o consumo no lar ainda deve ser uma tendência, por conta da pandemia. Confira, em detalhes:

Menos carne, mais plantas – A cada ano, mais e mais pessoas têm alterado seu estilo de vida, se adequando a uma alimentação com menos (ou nenhuma) proteína animal e incorporando refeições à base de plantas. O relatório anual da Innova Market Insights "Top Ten Trends for 2021" aponta que a alimentação à base de plantas está no topo das tendências para este ano, ao lado de temas como sustentabilidade, saúde e nutrição personalizada, evidenciando que a demanda por novos formatos deve crescer. A Specialty Food Association (SFA), dos Estados Unidos, indica, ainda, que a pandemia colaborou para que muitos intensificassem uma alimentação à base de vegetais. De olho nessa tendência, algumas marcas têm ofertado produtos vegetarianos/veganos, mas que são similares à proteína animal em termos de textura, sabor e de cheiro.

Para não perder tempo: alimentos semi-prontos ou congelados são a aposta para uma rotina prática – Mesmo permanecendo mais tempo em casa e dando maior atenção ao preparo das refeições, devido à pandemia, as famílias ainda têm que dividir sua rotina entre trabalho e afazeres domésticos. É por isso que a praticidade deve continuar em alta neste ano, com a adoção de alimentos com maior durabilidade (congelados), para evitar idas aos supermercados e para que possam ser facilmente reaquecidos ou preparados.

Comer fora? Ainda não! – Segundo o relatório Covid-19 Survey: 2020, A Year In Review, da Euromonitor (jan/2021), o prolongamento da pandemia tem gerado comportamentos sociais mais duradouros nos consumidores. Enquanto entre 15% e 49% dos respondentes apostaram em uma mudança permanente ou de médio prazo para ficar mais em casa, respectivamente, em abril de 2020, as mesmas percepções saltaram para 29% e 54% em outubro. Isso indica que, por ora, a alimentação no lar deve permanecer em alta em 2021. Neste cenário, as empresas de alimentação devem adotar novas maneiras de se conectar com este consumidor. Assim, a Kroger, grande rede de supermercados dos Estados Unidos, aposta que as famílias devem começar a inovar e variar seus preparos, se inspirando em releituras de pratos de restaurantes ou em refeições típicas de outros países.

Para conferir alguns exemplos de tendências que têm sido implementadas por empresas de alimentação mundo afora, acesse a edição de fevereiro da Hortifruti Brasil, clicando aqui.

 

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Fonte:
Cepea/Hortifruti

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