Aliado das exportações brasileiras, o drawback é tema de card da série “Na Trilha do Cacau”
O novo episódio da Série “Na Trilha do Cacau” mostra como o drawback contribui para a manutenção do funcionamento saudável da cadeia de suprimentos do cacau e também das indústrias. O regime prevê o incentivo fiscal à importação de amêndoas de cacau, desde que elas sejam processadas e exportadas sob a forma de derivados para atender aos clientes do mercado internacional. O sistema, amplamente usado no setor industrial brasileiro, é fundamental para que a indústria possa seguir atendendo aos clientes de outros países, especialmente na Argentina, Estados Unidos e Chile, fazendo com que os derivados brasileiros sejam mais competitivos. “Além disso, a importação via drawback reduz a capacidade ociosa das indústrias, que se dependessem apenas dos recebimentos nacionais, perderiam competitividade e teriam que reduzir suas operações no país”, explica a diretora executiva da AIPC, Anna Paula Losi.
Para explicar esse processo de maneira simples e sucinta aos leitores, o sétimo card traz um gráfico que mostra um cenário onde há o drawback e outro onde não há o drawback. No segundo, menos eficiente, é possível entender como os tributos sobre importação podem comprometer a cadeia produtiva, gerando acréscimos nos valores das exportações e comprometendo o fortalecimento do setor.
O especial “Na Trilha do Cacau” ainda tratará sobre o drawback no episódio seguinte e encerrará com o tópico “Caminhos para o Futuro”, sobre meios de alcançar uma cadeia mais forte, sustentável e competitiva. As postagens completas da série estarão disponíveis para download no site da AIPC: www.aipc.com.br/materiais/
Sobre a série:
A série “Na Trilha do Cacau” é produzida pela Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC). Com um total de nove cards, os episódios da série são lançados todas as quintas-feiras. O especial conta a trajetória do setor desde a década de 1980, quando o Brasil era um dos maiores produtores de cacau do mundo, até o impacto da vassoura-de-bruxa, que fez com que o País passasse a oscilar entre a sexta e sétima posição no ranking mundial de produção de amêndoa. Traz ainda explicações sobre o funcionamento da cadeia, seus desafios e as perspectivas para o setor.