Secretaria de Agricultura de SP discute planejamento para estimular cultivo de cacau no estado
Promover o desenvolvimento e fomentar a cadeia produtiva cacaueira no estado de São Paulo foi tema principal, no encontro realizado na quinta-feira (11/07), que reuniu representantes da cadeia produtiva do setor, na sede Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), em São Paulo.
A reunião serviu para discutir e alinhar um planejamento estratégico a fim de atender todos os desafios da cacauicultura, desde o campo até as gôndolas do supermercado, e, principalmente, levar o cacau como uma oportunidade de negócio ao produtor rural paulista.
“O estado de São Paulo tem um grande potencial produtivo, já que temos terras para cultivar o cacau, o que nós precisamos de fato é operacionar as parcerias”, frisou o secretário de Agricultura, Guilherme Piai.
Vale destacar que o cultivo de cacau no Estado de São Paulo, tanto no Vale do Ribeira, em associação à vegetação nativa existente, como no cultivo integrado no Planalto Paulista, é baseado nas condições peculiares de cada região.
No encontro, foram apresentados os trabalhos realizados e os resultados já obtidos com o programa da SAA, Cacau SP, que tem o intuito de tornar o estado um grande produtor da fruta, com amêndoas de qualidade e, com isso, contribuir para a autossuficiência da commodity no Brasil.
Ao mesmo tempo, o programa aumenta o leque de oportunidades para os produtores rurais paulistas, com uma cultura longeva e de grande liquidez no mercado e com a possibilidade de se implantar a cacauicultura em diferentes regiões do estado e revigorar o cultivo de cacau no sistema cabruca no litoral e Vale do Ribeira.
Ainda, o coordenador geral da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), Ricardo Pereira, mencionou os trabalhos já realizados na década de 1970 e reforçou a importância da produção de cacau com práticas sustentáveis.
Participaram da reunião, representantes da CATI São José do Rio Preto, da CATI Sementes e Mudas, da CocoaAction Brasil, da Associação Nacional das Indústrias Processadoras (AIPC) e da Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Amendoim e Balas (ABICAB), Maria Luiza Camargo.
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