Safra de maracujá pode chegar a 700 mil toneladas no ano. Sucesso da produção depende da estrutura eficiente do cultivo
Com nome de origem tupi-guarani, o maracujá tem no Brasil o maior produtor e consumidor do mundo. A safra brasileira pode chegar a 700 mil toneladas por ano, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Em razão do clima tropical favorável, a fruta tem método simples de cultivo, necessitando apenas de sol e cuidados normais de manejo. Porém, para produzir com qualidade e alta produtividade, os agricultores precisam ter a infraestrutura ideal.
“Por ser semelhante a uma trepadeira, o maracujazeiro precisa de um apoio que direcione o seu crescimento, evitando que a planta se espalhe pelo solo – o que a tornaria mais suscetível a pragas e doenças agrícolas, por exemplo. Além disso, a disposição vertical garante melhor incidência de luz solar nas folhas, o que melhora a fotossíntese e, consequentemente, a produtividade”, explica Danilo Moreira, analista de mercado agro da Belgo Arames.
O pomar bem estruturado também facilita a organização das árvores de maracujás e, por consequência, a poda, adubação, irrigação e colheita, deixando os frutos mais limpos e menos suscetíveis a deformações ou apodrecimento. “Para que tudo corra como o esperado, os produtores e as produtoras precisam de um sistema bem montado, que sustente a planta por vários ciclos, mantendo o vigor e prolongando a vida útil do pomar. Nesse ponto, os arames utilizados precisam ser de alta qualidade”, destaca Danilo.
Para o analista da Belgo, referência no mercado brasileiro de arames, três principais fatores caracterizam o arame de boa qualidade: durabilidade, resistência e maleabilidade. “Um arame que atenda a esses quesitos cumpre, de forma eficiente e duradoura, o seu papel fundamental de oferecer a sustentação adequada para o crescimento das plantas.”
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