Fungos nas verduras: excesso de chuvas facilita aparecimento de doenças
Publicado em 16/04/2010 08:09
e atualizado em 06/03/2020 15:29
O excesso de chuva dos últimos meses facilitou o surgimento de doenças nas lavouras da região de Mogi das Cruzes, no cinturão verde do Estado de São Paulo. O principal problema são os fungos.
As pintinhas tomaram conta das folhas das beterrabas. Os fungos atingiram 60% da produção e apareceram por causa da chuva em excesso. As mudas também foram afetadas. Muitas morreram e deixaram os canteiros cheios de falhas. Os pés que vingaram não se desenvolveram bem.
Algumas quadras do sítio foram tombadas porque o espinafre e o coentro não cresceram. O produtor contou que vai colher 35% a menos do que esperava. Todos os clientes do Estado de São Paulo estão sem receber a mercadoria.
“Eu deixei de atender 100%. Foram 14 dias sem colher e isso vai se arrastar por mais 20 dias”, falou o agricultor Josemir Barbosa de Moraes.
O engenheiro agrônomo da Cati, casa da agricultura de Mogi das Cruzes, Roberto Ohmori explicou que é difícil recuperar a produção depois que a doença começa a atacar.
“É muito difícil a recuperação. Você tem defensivos agrícolas que pode tentar minimizar o problema. Mas se a chuva continua, o uso dessa ferramenta é complicado porque a chuva vai lavar o produto aplicado. Os fungos, de um modo geral, precisam de umidade para se desenvolver. Tendo esse excesso de umidade, com certeza, a condição é muito mais favorável para seu desenvolvimento”, explicou Ohmori.
A chuva também fez estragos em um sítio de Biritiba Mirim. A doença atingiu as folhosas. Cinquenta por cento dos pés de alface foram contaminados. Os fungos deixaram as folhas machucadas. Sessenta por cento das lisas foram afetadas. Algumas floriram e não têm recuperação.
Em Mogi das Cruzes, o sindicato rural estima que as perdas provocadas pela alta umidade cheguem a 35% na produção de hortaliças.
As pintinhas tomaram conta das folhas das beterrabas. Os fungos atingiram 60% da produção e apareceram por causa da chuva em excesso. As mudas também foram afetadas. Muitas morreram e deixaram os canteiros cheios de falhas. Os pés que vingaram não se desenvolveram bem.
Algumas quadras do sítio foram tombadas porque o espinafre e o coentro não cresceram. O produtor contou que vai colher 35% a menos do que esperava. Todos os clientes do Estado de São Paulo estão sem receber a mercadoria.
“Eu deixei de atender 100%. Foram 14 dias sem colher e isso vai se arrastar por mais 20 dias”, falou o agricultor Josemir Barbosa de Moraes.
O engenheiro agrônomo da Cati, casa da agricultura de Mogi das Cruzes, Roberto Ohmori explicou que é difícil recuperar a produção depois que a doença começa a atacar.
“É muito difícil a recuperação. Você tem defensivos agrícolas que pode tentar minimizar o problema. Mas se a chuva continua, o uso dessa ferramenta é complicado porque a chuva vai lavar o produto aplicado. Os fungos, de um modo geral, precisam de umidade para se desenvolver. Tendo esse excesso de umidade, com certeza, a condição é muito mais favorável para seu desenvolvimento”, explicou Ohmori.
A chuva também fez estragos em um sítio de Biritiba Mirim. A doença atingiu as folhosas. Cinquenta por cento dos pés de alface foram contaminados. Os fungos deixaram as folhas machucadas. Sessenta por cento das lisas foram afetadas. Algumas floriram e não têm recuperação.
Em Mogi das Cruzes, o sindicato rural estima que as perdas provocadas pela alta umidade cheguem a 35% na produção de hortaliças.
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Fonte:
Globo Rural