Sequenciados os genomas do morango da floresta e do cacau
Duas pesquisas divulgadas nesta segunda-feira vão fazer salivar os paladares mais sofisticados. Foram sequenciados, em dois estudos distintos, os genomas dos melhores morango e cacau do mundo. Os DNAs de ambos podem ensinar aos cientistas como torná-los mais resistentes a pragas e doenças e, logo, aumentar a quantidade de morangos com chocolate de alta qualidade disponíveis no mercado.
O cacau sequenciado é o crioulo, conhecido por produzir o chocolate mais refinado de todo o planeta. É, também, um dos mais sensíveis. Só 5% do cacau crioulo plantado vai acabar como chocolate, devido à sua grande suscetibilidade a pragas e doenças. Hoje, a maioria dos produtores prefere cultivar cacau de menor qualidade, porém mais resistente.
Cientistas de 18 instituições, liderados pela francesa Cirad (em tradução livre Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento), estiveram envolvidos no estudo e sequenciaram 28.798 genes da planta, que deve, agora, ser manipulada e se tonar mais barata e fácil de ser produzida.
Do outro lado do oceano, pesquisadores da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, decodificaram os 35.000 genes do morango da floresta. Sua expectativa é criar variedades mais saborosas, resistentes e suculentas da fruta.
“Nós temos a lista dos componentes do morango”, disse Kevin Folta, coautor do estudo, ao jornal britânico Telegraph. “Para fazer qualquer tipo de melhoramento molecular assistido em qualquer organismo do planeta, é necessário saber essa lista. E agora nós sabemos que partes fazem um morango”. Felizmente, hoje a ciência sabe o mesmo sobre o chocolate.
0 comentário

Alface/Cepea: Cotações despencam no RJ

Batata/Cepea: Preços se mantêm praticamente estáveis desde o final de abril

Manga/Cepea: Colheita de mangas verdes na roça interrompe movimento de alta nos preços

Tomate/Cepea: Oferta controlada sustenta preços pela 2ª semana

Acordo entre EUA e China e dúvidas sobre a qualidade da safra africana elevam preços do cacau, que se aproximam de US$ 10 mil

HORTI RESENHA #103 - Consumo de batata in natura no Brasil está recuando