Preço das hortaliças só deve baixar daqui a um mês no Paraná

Publicado em 07/07/2011 07:36
Os reajustes aplicados aos preços das hortaliças vão prevalecer durante cerca de um mês. Esse é o tempo que os produtores precisam para cultivar novas folhosas. Mas, se as geadas persistirem, as baixas devem ser adiadas.

Segundo as Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa-PR), houve reajuste para couve-flor (82%), abobrinha verde (73%), alface crespa (67%) vagem (19%), chuchu (18%) nos últimos dias em Curitiba. Até os tubérculos, protegidos pela terra, ficaram mais caros, caso da batata (15%) e do aipim (11%).

“Somos autosuficientes em folhosas no Paraná, mas podemos ter de importar verduras nos próximos dias, até que o frio passe e os produtores possam voltar à produção”, diz o economista Marcelo Garrido, da Secretaria de Estado da Agricultura. Os canteiros das regiões mais baixas tendem a permanecer vazios.

Nas feiras livres de Curitiba, o pé de alface que custava R$ 0,80 agora sai por R$ 1,50, o de agrião passou de R$ 2 para R$ 3, o de couve subiu de R$ 1,5 para R$ 2,5, a rúcula saltou de R$ 1 para R$ 2. Gasta-se mais inclusive para temperar a comida. A maço de salsa, que custava R$ 0,80, estava sendo vendido ontem a R$ 1,20.

Os produtos que são comprados de outros estados nesta época do ano, como tomate e batata, também estão mais caros, mas subiram menos, entre 10% e 30%, relatam os feirantes. O consumidor nem sempre sai perdendo, rebate Doralice de Melo, vendedora de flores. “O buquê que murcha em uma semana de calor agora pode enfeitar a casa durante até 15 dias. O frio conserva as flores por mais tempo”, garante.

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Fonte:
Gazeta do Povo

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