Frio contínuo dizima verduras desprotegidas no PR
“Quando o tempo está seco e vem a geada, as perdas são mínimas, mas, como aconteceu agora, que a geada veio depois da chuva, não há o que fazer. Pretendíamos colher 50 mil espigas de milho verde e tudo foi perdido. Da plantação de ervilha também não dá pra aproveitar nada. Isso sem falar nas perdas com alface, acelga e brócolis”, relata, quantificando o prejuízo em mais de R$ 15 mil em sua propriedade, que tem 2,5 hectares.
Ela não conta com cobertura e mesmo que contasse, teria dificuldade para cobrir os canteiros durante a chuva. “É sempre uma loteria. Ano passado não houve geadas como em anos anteriores e tivemos bons resultados.”
As perdas se alastraram nas duas principais regiões produtoras de folhosas do estado. “Na região de Curitiba, que é responsável por 26% das hortaliças, e na de Apucarana, que concentra 30%, a estimativa inicial é de que ao menos 20% da produção foi perdida”, afirma o economista Marcelo Garrido, da Secretaria de Estado da Agricultura.
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