Controle de lagartas protege o lucro do feijão

Publicado em 15/05/2019 10:09 e atualizado em 15/05/2019 10:45

Conter a voracidade do ataque de lagartas, que não são poucas, é um dos principais desafios dos produtores de feijão em todo o Brasil. A cultura é alvo das mesmas pragas que atacam a soja, mas sem a vantagem das cultivares transgênicas da oleaginosa. É o caso da Helicoverpa armigera, lagarta que ataca as plantas em qualquer fase de desenvolvimento e em todas as suas partes. Os surtos da praga vêm diminuindo, mas ainda exigem atenção mais que redobrada, pois, sem o devido controle, o prejuízo é certo.

Quando a ação das lagartas é sobre as vagens, a perda é direta no volume de grãos produzidos. Se devoram as folhas, o impacto é a redução da área de fotossíntese das plantas e, por consequência, do desenvolvimento das lavouras. Em muitos casos nem chegam à fase das vagens. “O feijão é uma cultura delicada”, afirma Rodrigo Burci, profissional de Desenvolvimento de Mercado da BASF. “A planta de feijão é dividida em três partes, e é muito importante que o controle das lagartas aconteça já na formação do terço inferior, antes que as linhas se fechem e haja uma explosão da população dos insetos, pois aí será bem mais difícil monitorar”, acrescenta.

Feijão Basf

O monitoramento, que pode ser feito com pano de batida, é uma das etapas mais importantes no controle das lagartas, pois é a partir da estimativa da infestação que o produtor determina a abrangência e a intensidade do manejo sanitário. Também entram na definição da melhor estratégia as características do próprio inseto, da lavoura e da região. “Essa combinação de fatores ajuda a definir os intervalos de aplicação dos inseticidas”, explica Burci.

Outro fator de extrema importância na estratégia de controle das lagartas é o manejo integrado, com soluções diferentes, para evitar que os insetos se tornem resistentes aos defensivos. O uso contínuo de um único inseticida fragiliza o combate, pois a cada nova geração da praga há uma seleção natural dos indivíduos mais fortes, e o efeito do produto acaba sendo menor. No portfólio da BASF, o produtor encontra opções para fazer o controle adequado das lagartas sem dar oportunidade para a resistência. “O inseto não é resistente a todas as moléculas”, comenta Burci.

Feijao Basf

Uma das soluções para a cultura do feijão é o Nomolt® 150, que ataca o inseto na fase da ecdise, quando faz a troca do exoesqueleto. “O produto impede que a lagarta realize essa troca, e por isso acaba morrendo”, diz Burci, acrescentando que o Nomolt® 150 é um inseticida sistêmico, pois permanece na folha e aumenta o tempo de controle. Outra opção para o controle estratégico da praga é o Pirate®, inseticida-acaricida que apresenta um modo de ação único e é uma excelente ferramenta na rotação com produtos de diferentes mecanismos de ação. Por ter efeito translaminar, possibilita atingir lagartas alojadas na parte de baixo das folhas. Além disso, tem amplo espectro de controle com ação de choque e residual .

Andef

Uso exclusivamente agrícola. Aplique somente as doses recomendadas. Descarte corretamente as embalagens e os restos de produtos. Incluir outros métodos de controle dentro do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados. Registro MAPA:  Pirate® nº 05898 e Nomolt® 150 nº 01393.

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Fonte:
Basf

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