Safra 2023/24 de soja com impacto do El Niño; veja dicas fundamentais de especialistas para alcançar altas produtividades

Publicado em 16/11/2023 11:35 e atualizado em 17/11/2023 10:19
Campeão em duas categorias da 15ª edição do Desafio Nacional de Máxima Produtividade da Soja, João Antônio Gorgen, do Grupo Gorgen, utiliza tratamento de sementes com Standak® Top e o fungicida Blavity® da BASF

A safra 2023/24 de soja, que está iniciando no Brasil, carrega em seu planejamento uma atenção importante por parte dos produtores rurais: o clima. A ocorrência do fenômeno climático, El Niño, que altera o regime de chuvas e de temperaturas de Norte a Sul do país, exige que os produtores tenham um cuidado redobrado em ações de manejo e decisões relacionadas ao cultivo da soja, que são consideradas essenciais e que fazem a diferença no resultado final de um ciclo produtivo.

Sérgio Abud, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e supervisor de transferência de tecnologia na entidade, explica ações realizadas pelos produtores nos últimos anos, além das questões climáticas – que são variáveis –, que têm contribuído muito para os resultados de produtividade no campo, como a construção do perfil do solo, que os produtores da Bahia têm feito muito bem, segundo ele, além da escolha da variedade, tratamento de sementes, velocidade de plantio e arranjo das plantas.

"Nós estamos partindo para uma safra que, na região Centro-Norte do Brasil, é muito provável que seja impactada por um El Niño um pouco mais forte. Isso quer dizer que nós vamos ter uma distribuição de chuva irregular e uma quantidade de precipitação um pouco menor do que a gente teve nas últimas safras. Outra coisa, é a questão da temperatura, que provavelmente vai ser mais elevada. Então, a escolha da variedade para esse ambiente de produção é determinante", explica Abud.

Outro ponto essencial, segundo o pesquisador, é o tratamento das sementes. "Para esse momento, os produtores já escolheram as variedades que vão usar. Então, mais do que nunca, o que eles podem fazer agora é saber como tratar melhor essa semente e fazer o melhor plantio, de acordo com o perfil do solo. A qualidade do plantio vai determinar a produtividade potencial da área. Depois que a plantadeira passou, não dá para agregar mais produtividade, ele vai só reduzir perdas", explica Abud.

Uma lavoura com sementes não tratadas pode gerar perdas que variam entre 10 e 40% e está diretamente relacionada às falhas de estande, devido à má germinação e desenvolvimento das plântulas, semeadura deficiente, incidência de pragas e doenças, época de semeadura e condições climáticas.

"Tudo começa pela semente. Elas têm um valor muito grande, são joias raras que colocamos no solo, pois passaram por anos de melhoramento, têm tecnologias de alto valor agregado presentes ali, como biotecnologias e traits associados. Então, o produtor precisa proteger essa semente desde o estádio inicial para que ela possa expressar a sua máxima produtividade para que consiga alcançar tetos produtivos, cabíveis até de premiação", acrescenta Pedro Velasquez Santos, Desenvolvimento de Mercado da BASF - Norte.

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"Tudo começa pela semente. Elas têm um valor muito grande, são joias raras", diz especialista - Foto: Divulgação

No Sul do Brasil, segundo Abud, a tendência em anos de ocorrência de El Niño, é de aumento no volume de chuvas, mas ainda assim é importante a atenção no momento do plantio e nos manejos associados. "Se o produtor colocar mais sementes por metro, ele corre o risco da soja vegetar muito. A experiência que eles tiveram nas últimas duas a três safras, com pouca chuva, fez com que aumentassem a quantidade. Mas, agora, se fizerem isso, podem ter problemas a ponto da soja vegetar e até acamar e isso vai reduzir a produtividade", diz.

"Não tem muita receita de bolo. O produtor precisa fazer o certo, da maneira correta. Nosso saudoso Dirceu Gassen falava: quanto mais capricho você considerar por metro quadrado, acabará colhendo mais", ressalta Abud.

A condição prevista de temperatura elevada para áreas do Centro-Norte do país para esta safra que está começando também tende a impactar no solo, explica o especialista da Embrapa. Nesse caso, a alternativa é a utilização de cobertura. "A presença de palhada no solo ajuda muito também a reduzir um pouco da temperatura do solo e a conservar a umidade, já que a água é um fator que limita a produtividade.

Para a agricultura, a água precisa infiltrar e ser armazenada no perfil do solo", complementa Abud.

"A gente sabe que os campeões do CESB escolhem um talhão para fazerem o concurso, mas eles replicam essas tecnologias e manejos bem-feitos também para as áreas comerciais. Com isso, as produtividades têm aumentado no país e até se aproximado muito das áreas dos recordistas de produtividade [na casa de 130 a 150 sacas por hectare]. Ou seja, em área comercial, hoje, colher acima de 100 sacas já é muito comum e a genética que tem disponível no mercado vai tornar isso cada vez mais recorrente", explica Abud.

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El Niño exige que os produtores tenham cuidado redobrado em ações de manejo e decisões relacionadas ao cultivo da soja
Foto: Divulgação

Veja abaixo o webinar completo "Manejo Campeão: Como alcançar alta produtividade da soja na safra 23/24":

SAIBA O MANEJO UTILIZADO POR CAMPEÃO DO CESB 2023 EM DUAS CATEGORIAS

Campeão em duas categorias da 15ª edição do Desafio Nacional de Máxima Produtividade da Soja, João Antônio Gorgen, do Grupo Gorgen, conquistou na última premiação produtividades de 119,71 sc/ha e 108,63 sc/ha, respectivamente, nas categorias Região Nordeste - Categoria Sequeiro - Riachão das Neves (BA) e Região Norte - Categoria sequeiro - Mateiros (TO). Além da alta produtividade, as duas áreas têm em comum o uso de soluções da BASF, como o tratamento de sementes com Standak® Top, tecnologia lançada há 12 anos e que continua sendo muito procurada e valorizada pelos sojicultores brasileiros, sendo líder de mercado, além do fungicida Blavity®.

Também já são 12 anos que a BASF está no pódio ao lado dos agricultores campeões. Dos seis campeões de todas as categorias da 15ª edição do desafio, quatro utilizam as soluções BASF, o que reafirma o compromisso da companhia com os produtores rurais brasileiros. "A BASF é uma empresa que sempre traz muitas novidades e inovações. Ela tem um DNA baseado na pesquisa, então estamos sempre atualizando o nosso portfólio, trazendo novos fungicidas, inseticidas e outras soluções para somar aos nossos produtores parceiros. Essa é a chave do sucesso. Além de termos produtos com foco em alta eficiência contra pragas, doenças e nematoides, nós também trazemos moléculas que vão ajudar muito nos efeitos fisiológicos", explica Santos.

"O manejo campeão começa desde o tratamento de semente, seja via tratamento industrial, com o Standak® Top e o Votivo® Prime, ou com parceiros. Olhando para o CESB, desde a safra 2014/2015 até a última, temos os produtores usando o nosso Standak® Top no tratamento de sementes", explica Nilson Caldas, Gerente Sênior de Marketing Campo da BASF – Norte e membro do CESB desde 2013. O Standak® Top é uma referência entre os agricultores com altos rendimentos na safra de soja. A solução protege o potencial genético das sementes, fazendo com que atinjam altas produtividades. Além de contar com um amplo portfólio de inseticidas, herbicidas e fungicidas para o manejo eficiente de pragas, plantas daninhas e doenças da soja. 

O Standak® Top também oferece aos produtores um arranque vigoroso e estabelecimento uniforme. Como resultado do seu efeito fisiológico, as plantas apresentam maior desenvolvimento de raiz e parte aérea, maior tolerância ao estresse hídrico e à ocorrência de nematoides. Além disso, a solução possui três princípios ativos distintos que conferem alta eficiência no manejo: um para o controle de pragas, como lagarta-elasmo, coró e tamanduá-da-soja, e dois ativos para o controle de doenças. Além da cultura da soja, a solução é indicada para outros cultivos, como o algodão, trigo, milho, arroz, feijão e pastagens.

"Hoje, temos um sinergismo entre microbiota e variedades. Por exemplo, a antracnose é uma doença que precisa ser controlada na semente, já que grande parte dos problemas que nós temos na lavoura são devido o fungo que vem na semente. O Standak® Top tem também o inseticida Fipronil, que ajuda muito no controle das pragas de solo. Então, associando o Fipronil, a Piraclostrobina e o Tiofanato Metílico, temos uma combinação, que protege a semente, e estimula o enraizamento. O uso do Bacillus Firmus ajuda mais ainda por ser um excelente bionematicida. É uma combinação excelente, por isso que os ganhadores do CESB vêm usando. E para essa safra, com os desafios da alta temperatura, que gera redução da umidade no solo, ter esse sinergismo é fundamental", destaca Abud.

Para saber mais sobre o Standak® Top e outras soluções para manejo campeão da BASF, clique aqui.

ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É PERIGOSO À SAÚDE HUMANA, ANIMAL E AO MEIO AMBIENTE. USO AGRÍCOLA. VENDA SOB RECEITUÁRIO AGRONÔMICO. CONSULTE SEMPRE UM AGRÔNOMO. INFORME-SE E REALIZE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS. DESCARTE CORRETAMENTE AS EMBALAGENS E OS RESTOS DOS PRODUTOS. LEIA ATENTAMENTE E INSTRUÇÕES CONTIDAS NO RÓTULO, NA BULA E NA RECEITA. UTILIZE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. Registro MAPA: Blavity® n°10820, Standak® Top n°1209 e Votivo® Prime n°32717.

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Fonte:
BASF

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1 comentário

  • José Luiz Lazaron Itanhangá - MT

    Esse ABUD É O CARA MESMO, até sabe q tem ser semente de soja de boa qualidade pra usar pra semente…parabéns…muito singelo, bahhhhhh

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