Produtores de citros devem entregar relatório do Greening ao IMA até 15 de janeiro

Publicado em 11/01/2012 13:38
O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) alerta os produtores de citros (laranja, tangerina e limão), que o prazo para a entrega do relatório semestral de vistoria do Huanglongbing (HLB), popularmente conhecido como Greening, termina no dia 15 de janeiro. Somente os citricultores das áreas de ocorrência da praga - Sul de Minas e Triângulo - são obrigados a entregar o relatório da inspeção de plantas cítricas e de murta nos pomares comerciais.

O documento pode ser obtido no site do IMA. Deve ser impresso, preenchido e entregue no escritório do Instituto onde a propriedade estiver cadastrada. Os citricultores devem assinalar a área, o número de plantas inspecionadas e erradicadas. O produtor que não estiver em dia com os relatórios está sujeito à multa, mesmo que não sejam localizadas plantas com sintomas de Greening.

Os proprietários ou arrendatários que produzem citros têm de realizar, no mínimo, uma inspeção trimestral e relatá-la semestralmente ao IMA, órgão ligado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), conforme prevê a Instrução Normativa nº53 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Greening

Considerado o pior problema que ataca os citros, o Greening chega aos pomares por meio de um inseto, o psilídeo, presente em todas as regiões do Brasil e através de mudas de citros contaminadas. As árvores afetadas têm, como sintoma inicial, o surgimento de um ramo ou galho, que se destaca pela cor amarela, em contraste com a coloração verde das folhas dos ramos não afetados. As folhas amareladas apresentam coloração pálida, formando manchas assimétricas (folhas mosqueadas).

As plantas doentes tendem a derrubar folhas e frutos precocemente e produzem frutos deformados, que apesar de poderem ser consumidos, são negociados a preços abaixo do valor de mercado. Quando o Greening afeta plantas novas, elas não chegam a produzir frutos. O principal prejuízo é para o bolso do produtor, que tem que eliminar as plantas com sintomas, muitas vezes perdendo os frutos que ainda seriam colhidos.

Não há tratamento para essa praga. A planta afetada deve ser erradicada e não podada, pois a bactéria que ataca o sistema vascular já se encontra no interior da planta. Uma nova muda pode ser plantada no mesmo local, não havendo perigo de contaminação pelo solo.

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Fonte:
Agência Minas

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