Produtores de laranja se unem no combate ao amarelão em SP
A identificação da planta contaminada é feita pela coloração das folhas que ficam amareladas. Os frutos apresentam aspectos irregulares e deformados. A planta doente precisa ser eliminada do pomar.
Desde 2004, o agricultor Arnoldo Mielki faz o controle da doença no pomar de 60 hectares. Esse ano, o produtor ficou assustado com o número de árvores contaminadas. “Nós estávamos quase controlados, mas agora tivemos uma surpresa. Não sei o que causou o aumento. As pulverizações estavam sendo feitas”.
Depois de consultar especialistas, o agricultor decidiu testar uma nova técnica. “Junto com a Fundecitrus foi estabelecida uma data para que todos pulverizassem juntos para diminuir a população de psilídeo”, explica Mielki.
Cerca de 170 produtores da região de Mogi Mirim decidiram fazer a pulverização ao mesmo tempo ou na mesma semana para que o inseticida atinja a maior área possível e diminua o número de insetos. A ideia é consultar o vizinho para saber a hora certa de pulverizar.
Uma pesquisa realizada pelo Fundecitrus, o Fundo de Defesa da Citricultura, comprovou que o manejo feito em conjunto pode reduzir significativamente a incidência da doença.