Porto de Rondônia precisa de investimentos para escoar safra

Publicado em 05/04/2012 17:05
No último dia do Estradeiro Aprosoja, a comitiva conheceu o porto instalado em Porto Velho, no estado de Rondônia. Segundo o coordenador da Comissão de Logística da Aprosoja, José Rezende, a unidade é importante para o escoamento de boa parte da produção agrícola dos municípios localizados na região Oeste de Mato Grosso. Aproximadamente 3 milhões de toneladas de soja, algo em torno de 15% da produção total de grãos mato-grossense saem por meio deste porto para o mercado internacional.

Durante a visita a equipe conheceu o porto de transbordo da Hermasa, empresa do grupo Amaggi, que recebe cerca de 2,5 milhões de toneladas de soja e milho, por ano, dos produtores de Mato Grosso. A produção de grãos que chega via rodovia segue viagem em barcaças até o porto graneleiro do grupo, localizado às margens do rio Amazonas, em Itacoatiara (AM), de onde os grãos saem para o mercado internacional, em especial o europeu.

José Rezende destacou que é preciso mais investimentos. “Estive aqui há 12 anos e nada mudou até hoje, não houve novos investimentos. O governo precisa entender a importância deste porto para a economia do Estado. Este porto é estratégico também para desafogar as rodovias do Sul do país”, disse Rezende.

O deputado estadual de Rondônia, Luizinho Goebel (PV), também acompanhou a visita e explicou que o estado sofre com o período da seca, o que baixa drasticamente o nível das águas no rio Madeira e pode deixa-lo sem condições de navegação. “Isso precisa ser resolvido para dar segurança às empresas que querem transportar seus produtos por essa hidrovia”, disse. O rio Madeira tem, em média, 15 metros de profundidade no seu canal de navegação. No porto, o calado é de 30 metros.

ESTRADEIRO – A Aprosoja elencou o tema logística como uma das prioridades desta nova diretoria. Durante os dias 01 e 05 de abril representantes da entidade, do Sistema Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e de sindicatos rurais percorreram mais de 2 mil quilômetros entre Cuiabá e Porto Velho, mapeando as condições das estradas e as rotas de escoamento da produção agrícola. O Estradeiro das BRs-242 e 364 foi o primeiro realizado este ano. A Aprosoja vai realizar outros quatro estradeiros. O diagnóstico vai ser entregue às autoridades responsáveis pela infraestrutura e logística de Mato Grosso e do país.

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Aprosoja

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