Protesto volta a interromper fluxo de caminhões nas estradas brasileiras, acompanhe

SÃO PAULO (Reuters) - Manifestantes bloqueavam desde o início da manhã desta quinta-feira o tráfego de veículos de carga em três pontos da BR-163, principal rodovia de escoamento de grãos de Mato Grosso, informou a concessionária Rota do Oeste.
Os protestos, organizados por caminhoneiros e empresários do setor de transportes, começaram na quarta-feira, contra os altos custos do diesel e as margens apertadas nos fretes na região.
O tráfego de caminhões está interditado desde por volta das 8h da manhã (horário local) em Nova Mutum, Lucas do Rio Verde e Sorriso, três importantes polos de produção agrícola que estão em plena fase de colheita da safra de soja.
"Não há registro de congestionamento até agora", disse a Rota do Oeste, em nota.
Os organizadores dos bloqueios já haviam informado que as interrupções ocorreriam entre 8h às 11h e das 13h às 19h nesta quinta sem afetar o fluxo de carros de passeio, ônibus e veículos de emergência.
Eles prometem também bloquear o fluxo de caminhões sem pausas a partir de sexta-feira caso não consigam diálogo com o governo estadual para uma redução nas alíquotas de ICMS cobrado no diesel, além de um balizamento nos fretes praticados, com fixação de preços mínimos.
A Secretaria da Fazenda de Mato Grosso afirmou na quarta-feira que realiza um estudo técnico sobre o setor de combustível, que "não pode ser feito da noite para o dia, pois causaria um grande impacto nas contas do Estado", mas que há espaço para discussão.
(Por Gustavo Bonato)
Caminhoneiros continuam greve no Extremo-Oeste catarinense
Iniciada na quarta-feira (18) em todo o país, a greve dos caminhoneiros continuou durante toda a madrugada desta quinta-feira (19) na BR-282, no trevo de acesso a São Miguel do Oeste, e também na SC-163. Conforme a Polícia Militar, dezenas de caminhões permaneceram na área do trevo da cidade e também no trecho da Rua Willy Barth.
Policiais estiveram no local durante a madrugada e, até o momento, não foram registrados agravantes no protesto, que segue de forma pacífica. De acordo com o coordenador do movimento em São Miguel do Oeste, Junior Bonara, a greve não tem prazo para terminar e o objetivo é chamar a atenção dos governantes para as precárias condições de trabalho da classe, o abusivo aumento do preço dos combustíveis e dos pedágios. Além disso, os motoristas também pedem melhorias nas rodovias brasileiras.
Leia a notícia na íntegra no site do Ndonline
Caminhoneiros bloqueiam novamente BR-163 em Lucas, Sorriso e Nova Mutum
Caminhoneiros e empresários do setor de transportes bloquearam, há pouco, a passagem de carretas e caminhões na BR-163, em Nova Mutum. Só passam os que levam cargas perecíveis. Não é impedida passagem de carros e ônibus. É o segundo dia do manifesto que iniciou, em Lucas do Rio Verde, nesta quarta pela manhã. Em Sorriso, o bloqueio também foi retomado, há pouco. Sinop deve aderir, à tarde, com ponto de bloqueio no trevo de acesso a MT-225 (Juara). Também foi feito bloqueio na rodovia estadual MT-449, que liga Lucas a Tapurah. Cerca de 50 pessoas estão reforçando o manifesto que é para pressionar o governo a reduzir o preço do óleo diesel.
O empresário Gilson Baitaca, de Lucas, que faz parte da organização do manifesto prevê adesões de caminhoneiros em Rondonópolis. "Hoje estamos mais motivados do que ontem. A intenção é reforçar ainda mais. Entretanto, ainda não está confirmado”, disse, há pouco, ao Só Notícias.
O presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Sorriso e região (26 cidades), Wilson Rodrigues, apontou que, em Sinop, há uma previsão de bloqueio, na saída para o município de Nova Santa Helena. “Ontem, alguns representantes do setor no município estiveram em reunião conosco e ficaram de nos avisar, assim como a Polícia Rodoviária Federal”, informou.
Confira a notícia na íntegra no site do Só Notícias
Sinop ‘fecha’ BR-163 na saída para Santarém e barra exportações de Mato Grosso
O município de Sinop é o sexto a aderir ao movimento de paralisação da categoria do transporte (empresários e caminhoneiros) em Mato Grosso. O ‘bloqueio’ terá início às 14 horas, segundo informações dos manifestantes, no Km 854 saída para Santarém (PA). Além de Sinop, Mato Grosso conta nesta quinta-feira (19) com três pontos de bloqueios na BR-163 (Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e sorriso), um na BR-364 (Campo Novo dos Parecis), um na MT-358 (Tangará da Serra) e um na MT-449 (Lucas do Rio Verde).
De acordo com informações da categoria, obtidas pelo Agro Olhar, em Sinop a manifestação seguirá igual aos municípios de Nova Mutum e Lucas do Rio Verde onde os bloqueios ocorreram das 8h às 11h e das 13h às 19h na quarta-feira (18) e nesta quinta-feira (19). Já na sexta-feira (20) a previsão é que nenhum tipo de caminhão tenha permissão para trafegar.
O fechamento da rodovia federal em Sinop na saída para Santarém (PA) tende a atrapalhar as exportações, em especial da soja que está sendo colhida no Estado nesta safra 2014/2015, por meio dos portos da região Norte do país, como o próprio porto de Santarém e Barcarena.
Veja a notícia na íntegra no site do AgroOlhar
Caminhoneiros fazem protesto na BR-282 e SC-163 em São Miguel do Oeste
Caminhoneiros fazem protesto no trevo de São Miguel do Oeste (SC), na BR-282 e SC-163, desde o início da tarde desta quarta-feira. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os veículos estão estacionados nas faixas da direta das rodovias e passaram a madrugada no local. O protesto é contra o aumento da gasolina e por melhores condições nas estradas.
Por enquanto, está liberado o trânsito de veículos leves, de emergência, ônibus e com cargas vivas. Caminhoneiros que passam pelo local estão sendo convidados a participar da paralisação. Segundo Junior Bonora, caminhoneiro autônomo e um dos organizadores do protesto, já são mais de 200 caminhões no local.
Leia a notícia na íntegra no site Diário Catarinense
Caminhoneiros fecham BR e impedem tráfego de veículos de carga em MT

Caminhões são impedidos de passar por três trechos de rodovia (Foto: Leandro Trindade/ TVCA)
Pelo 2º dia, os caminhoneiros interditaram três trechos da BR-163, em Nova Mutum, Lucas do Rio Verde e Sorriso, municípios localizados na região norte de Mato Grosso, nesta quinta-feira (19). Os manifestantes estão impedindo o tráfego de veículos pesados por esses trechos. De acordo com a concessionária Rota do Oeste, responsável pela gestão dessa rodovia, está sendo permitida a passagem de veículos de passeio.
Desde essa quarta-feira (18), os motoristas protestam contra medidas, que, segundo eles, têm causado prejuízos financeiros ao setor de transporte de carga. Segundo o segmento, o preço do combustível subiu e o valor do frete reduziu cerca de 25% neste ano em relação ao ano passado.
Por conta disso, uma das reivindicações da categoria, de acordo com a Associação dos Transportadores de Carga de Mato Grosso, cobra a redução da alíquota de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o óleo diesel, de 17% para 12%. Eles também reclamam da cobrança de ICMS com base em uma tabela fixada pelo governo do estado acerca do valor do frete e que o estado deveria proibir fretes abaixo desse valor da tabela.
Confira a notícia na íntegra no site do G1 MT
Em protesto, caminhoneiros voltam a interditar trechos da BR-163 no Paraná

Caminhoneiros pedem a criação de uma tabela com preços fixos de viagem por quilômetro rodado, não mais por viagem (Foto: PRF / Divulgação)
Caminhoneiros voltaram a interditar trechos da BR-163, no Paraná, na manhã desta quinta-feira (19). O protesto retomado com mais força na quarta (18) depois de um bloqueio na sexta (13) afeta a movimentação de ônibus, caminhões e automóveis na região da ponte do Rio Iguaçu, em Capitão Leônidas Marques, no oeste, e em Santo Antônio do Sudoeste, na saída para Barracão. A rodovia, por onde passam por dia cerca de oito mil veículos, é a principal ligação com Santa Catarina.
Além de protestar contra o aumento dos combustíveis e do alto preço do pedágio no estado, a categoria liderada pelo Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas (Sinditac) reivindica que o frete seja pago por quilômetro rodado, e não por viagem, como é praticado atualmente. “Queremos que seja estabelecida uma tabela para o frete”, aponta o presidente regional, Idair Parizotto.
Leia a notícia na íntegra no site do G1 PR
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Douglas Gehrke Capitão Leônidas Marques - PR
Se não tem caminhão pra puxar a soja até o porto não vai ter soja para vender....