CNA quer que futuro presidente da República invista em logística

Publicado em 01/07/2010 15:00
Construção de um novo modelo de política agrícola, investimento em infraestrutura e logística e legislação adequadas ao campo são as frentes que a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) espera que o próximo presidente da República eleito em outubro tome como prioridades para o setor agropecuário. O mapeamento dessas questões está nas 152 páginas do documento O Que Esperamos do Próximo Presidente 2011-2014 – A Agropecuária Brasileira Pede Passagem, divulgado hoje (1º) à imprensa e já entregue aos candidatos.

Segundo a presidente da CNA, a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), “a real questão agrária e social, política e econômica, está no abandono das populações rurais pelo Estado brasileiro”. Um dos principais entraves, que mais necessita investimentos, segundo o documento, é a infraestrutura logística, altamente dependente do transporte rodoviário, por onde se escoam 61% da produção agropecuária.

A CNA destaca que o texto foi produzido “livre de quaisquer laivos partidários ou ideológicos” e tem entre suas bases as reivindicações colhidas de cinco grandes encontros regionais com produtores rurais promovidos este ano.

A insegurança jurídica é um dos temas mais abordados pelos produtores e, segundo o documento, é gerado por três questões principais: invasões de terra, necessidade de um novo modelo de política agrícola para o campo e elaboração de uma legislação adequada à situação atual do país.

Kátia disse, durante o encontro promovido pela CNA para receber os pré-candidatos à Presidência, que a política agrícola do país não se aplica ao agronegócio atual. “Os recursos não têm conseguido chegar às mãos dos produtores por conta dos elevados riscos que os bancos atribuem a eles”, afirmou. Para resolver a questão, segundo ela, é preciso criar um sistema de seguro efetivo que inclua toda a produção brasileira.

Apesar do convite feito aos três pré-candidatos com mais intenções de voto à Presidência para participar do encontro, apenas José Serra (PSDB) compareceu. Segundo a CNA, Dilma Rousseff alegou ter outros compromissos na agenda para cumprir e Marina Silva comunicou que não iria por não ter recebido antecipadamente as perguntas que seriam feitas aos candidatos no debate.

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Só Notícias

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1 comentário

  • Telmo Heinen Formosa - GO

    Nenhum candidato quer entender a nossa linguagem. Aliás, nem precisa. Temos uma crise de abundância há anos. Como diz a filosofia, todo problema sempre contém a sua própria solução. Quando não a contém, não é considerado um problema. A linguagem que candidatos e principalmente GOVERNANTES entendem muito bem é aquela da prateleira do supermercado. Gente, eu não me cansarei de pedir, não plante naqueles 10% da sua área que vivem lhe dando prejuizo. Todo mundo tem que aprender a usar a torneirinha da regulagem da oferta diante da procura. É a escassez que confere valor às coisas e não a abundância.

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