Milho: EUA exportam o menor volume em 30 anos
As elevações nos preços na Bolsa de Chicago resultaram em compradores em busca de milho no Brasil, Argentina e Ucrânia, onde os valores do cereal tendem a ser menores. A diferença entre o milho brasileiro e norte-americano pode chegar a US$1 por bushel, no entanto, desde agosto essa diferença já recuou 50% para os compradores asiáticos, chegando a US$0,51 por bushel.
Com as exportações de países produtores elevadas, diminuindo assim seus estoques e com o recuo do preço no milho nos EUA, alguns investidores acreditam que a demanda possa retornar em breve ao grão norte-americano e as cotações do cereal registrar novas altas, segundo informações do The Wall Street Journal.
Na semana passada, um boletim do governo revelou que exportadores tinham registrado recentemente mais pedidos do que os operadores esperavam.
Nos últimos meses, importadores de grãos do Japão e Taiwan estiveram fora das compras no mercado americano, migrando para destinos como o Brasil. No entanto, problemas logísticos estariam causando lentidão nas entregas do cereal e diminuindo a preferência de alguns compradores. Somente para o Japão, cerca de 900 mil toneladas de milho foram entregues com atraso.
Ainda assim, segundo analistas, boa parte dos compradores cogita esperar a próxima safra da América do Sul a partir de fevereiro em função dos preços mais baixos, ante as cotações norte-americanas.