Milho: Demanda forte nos EUA impulsiona preços e maio/14 chega a US$ 4,90/bu

Publicado em 27/03/2014 12:26 e atualizado em 27/03/2014 16:35

Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho trabalham do lado positivo da tabela nesta quinta-feira (27). Depois da volatilidade registrada no início da manhã, as cotações ganharam força e, por volta das 11h49 (horário de Brasília), as principais posições exibiam altas entre 4,00 e 6,25 pontos. O vencimento maio/14 alcançou o patamar de US$ 4,90 por bushel.

E após três pregões consecutivos em baixa, as cotações foram impulsionadas pela demanda aquecida pelo produto norte-americano. Segundo o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), na semana encerrada em 20 de março, as exportações de milho totalizaram 1.408.300 toneladas, um aumento de 89% frente ao volume da última semana, de 745.800 toneladas.

Durante o período, o principal comprador do milho dos EUA foi o Egito, com 431.100 toneladas. Para a safra 2014/15, as exportações somaram 28.400 toneladas, no mesmo período. Ainda de acordo com o departamento, destinos desconhecidos foram os principais compradores do cereal. 

Paralelo a esse cenário, os investidores ainda buscam um melhor posicionamento diante do relatório do órgão, que será anunciado no dia 31 de março. O mercado aguarda os números de intenção de plantio da safra 2014/15, assim como, os dados dos estoques no país até o dia 1º de março.

Do mesmo modo, o clima nos EUA tem a atenção dos participantes do mercado, uma vez que, as condições climáticas podem afetar o desenvolvimento da próxima safra norte-americano. Para a próxima semana, as previsões indicam tempo mais quente em importantes regiões produtoras, mas, por enquanto, o clima ainda é frio e no solo as temperaturas são baixas.

BMF&Bovespa

Nesta quinta-feira, os principais contratos do milho negociados na BMF&Bovespa operam em queda. O avanço da colheita da safra de verão, aumentando a oferta no mercado, tem pressionado sazonalmente os preços. Assim como, o término do plantio da safrinha em determinadas regiões. 

Apesar da finalização da semeadura da segunda safra, parte dessa produção foi cultivada fora da janela ideal, situação que aumenta os riscos quanto à produtividade das lavouras. Diante dessas incertezas, os produtores adotam uma postura mais cautelosa frente às negociações antecipadas. Consequentemente, a comercialização da safrinha brasileira está travada.

Já no mercado interno, após as altas expressivas, os preços seguem estáveis em importantes praças de negociação. Em Campinas (SP) CIF, a saca é comercializada a R$ 32,00, em Campo Mourão (PR), o valor é de R$ 26,50. Já em Lucas do Rio Verde (MT), a saca é negociada a R$ 21,00. 

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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