Milho: Com fundamentos positivos, preços operam em alta na CBOT
Nesta quinta-feira (3), os futuros do milho na Bolsa de Chicago trabalham do lado positivo da tabela. Na última sessão, o mercado realizou lucros e as cotações terminaram o dia com forte baixa. Por volta das 8h20 (horário de Brasília), as principais posições do cereal registravam ganhos entre 4,50 e 4,75 pontos. O vencimento maio/14 era cotado a US$ 5,00 por bushel.
Segundo analistas, os preços futuros são sustentados pelos fundamentos que permanecem positivos. A demanda pelo produto norte-americano continua aquecida, situação confirmada pelos números de exportações semanais dos EUA divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
Além disso, a área destinada ao cereal no país na próxima safra 2014/15 será menor. Ainda segundo o departamento, os produtores norte-americanos deverão semear 37,11 milhões de hectares. Os estoques trimestrais dos EUA também foram reduzidos para 177,96 milhões de toneladas até 1º de março.
Paralelo a esse cenário, o mercado ainda acompanha as previsões climáticas para os EUA, já que, uma condição adversa poderá atrasar o plantio ou até mesmo o desenvolvimento da safra.
Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira (2):
Milho: Na CBOT, preços recuam após atingir o nível mais alto em sete meses
Após alcançar os patamares mais altos nos últimos sete meses, os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) terminaram a sessão desta quarta-feira (2) em baixa. As posições mais negociadas da commodity fecharam o pregão com perdas entre 8,50 e 11,75 pontos. O vencimento maio/14 perdeu o suporte de US$ 5,00 e encerrou o dia cotado a US$ 4,95 por bushel, desvalorização de 2,31%.
De acordo com o analista de mercado da Safras & Mercado, Paulo Molinari, os investidores optaram por realizar lucros depois dos fortes ganhos registrados no pregão anterior. As cotações futuras apresentaram uma valorização expressiva após os números de estoques trimestrais e intenção de plantio divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na última segunda-feira (31).
O órgão indicou os estoques trimestrais de milho nos EUA, até 1º de março, em 177,96 milhões de toneladas, já a área de plantio para a safra 2014/15 foi reportada em 37,11 milhões de hectares. Ambas as projeções vieram abaixo das expectativas do mercado, situação que desencadeou o movimento de alta exibida nas duas últimas sessões.
Apesar do recuo nas cotações futuras, o analista destaca que os fundamentos ainda são positivos aos preços e que a demanda pelo milho norte-americano segue aquecida. “Já no Brasil e na Ucrânia, as vendas estão travadas. E o milho da Argentina deve começar a entrar no mercado daqui a duas semanas. Então, ainda podemos ver o contrato maio/14 superar o patamar de resistência de US$ 5,12 por bushel”, explica Molinari.
Ainda para compor o cenário, os investidores observam as previsões climáticas para os Estados Unidos, que podem afetar o plantio da safra 2014/15. Por enquanto, as previsões indicam temperaturas mais baixas e chuvas para algumas regiões do Corn Belt. “Agora, cada semana será diferentes e teremos que olhar para as previsões e a evolução do plantio da safra norte-americana”, relata o analista.