Milho: Após perdas, preços esboçam reação e voltam a subir na CBOT
As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) operam em alta nesta sexta-feira (2). O mercado esboça uma reação após as perdas expressivas, de mais de 10 pontos nos principais contratos, registradas na sessão anterior. O vencimento julho/14 era cotado a US$ 5,09 por bushel.
No último pregão, as cotações exibiram um intenso movimento de realização de lucros. Segundo analistas, o recuo foi reflexo das previsões climáticas para os EUA apontando clima mais seco nos próximos dias. Neste momento, o clima no país tem exercido muita influência nas cotações futuras.
A expectativa é que com essas condições, os produtores norte-americanos possam avançar com o plantio do milho no país, que até o último dia 27 de abri foi estimado em 19% da área projetada, conforme dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). A média dos últimos cinco anos é de 28%.
Diante desse cenário, analistas afirmam que, a tendência é que os preços operem com volatilidade nos próximos pregões, oscilando entre os campos positivo e negativo da tabela, até que haja uma confirmação da área a ser cultivada. Além disso, também será preciso acompanhar os relatórios de desenvolvimento das lavouras norte-americanas.
Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:
Milho: Frente às previsões de clima favorável nos EUA, mercado fecha o pregão com queda de dois dígitos
Assim como na soja, os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam o pregão desta quinta-feira (1) do lado negativo da tabela. Nos principais contratos da commodity, as perdas foram mais de 10 pontos. O contrato maio/14 encerrou a sessão cotado a US$ 5,03 por bushel.
O principal fator de pressão nos preços futuros foram as informações de que o clima deverá ficar seco nos EUA, situação que deve favorecer o avanço no plantio do grão. Até o último dia 27, a semeadura alcançou 19% da área projetada, contra a média dos últimos cinco anos de 28%, segundo informações do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
De acordo com informações da agência internacional Bloomberg, o centro e sul do cinturão de milho ficará com tempo seco até 8 de maio. Além disso, as temperaturas mais altas no início da próxima semana irão ajudar a secar os solos que estão úmidos. Nas últimas semanas, a semeadura do grão segue lenta devido às chuvas e derretimento da neve.
O analista de mercado da Jefferies Corretora, Vinicius Ito, explica que a volatilidade deve permanecer no mercado até que se tenha uma confirmação da área a ser cultivada nos EUA. "Teremos que acompanhar semana a semana, as previsões de clima para o país e o desenvolvimento das lavouras de milho. E caso as condições sejam desfavoráveis, os produtores podem migrar para a cultura da soja, mas acredito que seja um percentual pequeno", afirma.