Milho: Com foco nos fundamentos, mercado registra leves quedas na CBOT
As principais posições do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram as perdas registradas no pregão desta quarta-feira (13). Por volta das 12h01 (horário de Brasília), os contratos exibiam quedas entre 2,00 e 2,75 pontos. O vencimento setembro/14 era cotado a US$ 3,55 por bushel.
O mercado não conseguiu dar sequência no movimento de alta registrado no último pregão. Nesta terça-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou o novo boletim de oferta e demanda e apontou um aumento na projeção da safra norte-americana de milho de 352,06 milhões para 356,43 milhões de toneladas.
Do mesmo modo, o órgão revisou para cima a estimativa de produtividade das lavouras no país, de 174,95 sacas por hectare para 177,17 sacas por hectare. Cenário decorrente das condições climáticas favoráveis nos EUA, que tem contribuído para o desenvolvimento das lavouras.
Segundo informações reportadas pela agência internacional de notícias The Progressive Farmer, há previsões de chuvas para os próximos dias 7 a 10 dias no Meio-Oeste do país. A expectativa é que as precipitações, se confirmadas, irão contribuir para o enchimento de grãos do milho e da soja.
Demanda por milho
Ainda assim, analistas também destacam a força demanda pelo produto norte-americano. E que a cada vez que os preços registram uma queda mais expressiva, os investidores retornam à ponta compradora da tabela.
Com isso, nesta quarta-feira o USDA reportou a venda de 237.600 mil toneladas de milho. Cerca de 130 mil toneladas do cereal foram para destinos não revelados e 107,600 mil toneladas para o México. Ambos os volumes deverão ser entregues na temporada 2014/15.
BMF&Bovespa
Os contratos futuros do milho negociados na BMF&Bovespa trabalham em campo misto nesta quarta-feira. O contrato setembro/14 era cotado a R$ 23,66 a saca, com valorização de 0,04%.
Já no mercado interno, os preços reagiram e apresentaram ligeira alta nesta terça-feira, mas a comercialização ainda está travada. A situação é reflexo do anúncio dos leilões de Pepro, o primeiro deverá ser realizado pelo Conab já no próximo dia 20.
Além disso, as exportações maiores no mês de julho também contribuíram para a reação nas cotações, conforme informações divulgadas pela Cepea. Mesmo com a melhora nas cotações em algumas praças, parte dos produtores ainda espera pelos leilões de Pepro.
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