Milho: Mercado amplia perdas em Chicago, com foco no clima nos EUA

Publicado em 26/08/2014 13:51

Ao longo das negociações desta terça-feira (26), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram as perdas. Por volta das 13h32 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam baixas entre 5,00 e 6,00 pontos. O contrato setembro/14 era cotado a US$ 3,54 por bushel.

O mercado dá continuidade ao movimento de queda iniciado na última sessão. De acordo com informações da agência internacional de notícias Farm Futures, há previsões de chuvas para o Corn Belt durante essa semana, pressiona as cotações. Em Iowa, a expectativa é que as precipitações, se confirmadas, contribuam para a melhora das condições das plantações. 

Nesta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou que o índice de lavouras em boas ou excelentes subiu de 72% para 73% em uma semana. Cerca de 20% das plantações continuam em situação regular e 7% apresentam condições ruins ou muito ruins.

O departamento também informou que em torno de 83% das lavouras estão em fase de enchimento de grãos, frente ao percentual de 70% na última semana. E 35% das plantas registram a fase do milho dentado.

Com isso, a estimativa é que os produtores norte-americanos colham ao redor de 357,98 milhões de toneladas de milho na safra 2014/15, conforme projeção da expedição Crop Tour, realizada pela Pro Farmer. Número acima do reportado pelo USDA, de 356,43 milhões de toneladas.

E, diante desse cenário, os analistas sinalizam que, com a pressão da colheita os preços do cereal têm espaço para recuar ainda mais. Nesse momento, apesar das notícias do lado demanda, ainda não são suficientes para impulsionar mais expressivamente as cotações da commodity.

Safra mundial de milho

Ainda segundo a Farm Futures, no Sul da Rússia, o clima deve permanecer quente e seco esta semana. Já na Ucrânia há melhores chances de precipitações, na China a área de produção também deve registrar temperaturas moderadas e há previsões de chuvas.

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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