Estoques mundiais de milho devem ser os mais baixos dos últimos quatro anos, diz IGC

Publicado em 26/10/2017 11:01

O Conselho Internacional de Grãos (ICG, na sigla em inglês) cortou a previsão dos estoques mundiais de milho para 203 milhões de toneladas, o número mais baixo dos últimos quatro anos, embora tenha aumentado sua previsão de produção mundial, citando uma estimativa de maior uso industrial do cereal na China, já que o país expande sua indústria de etanol.

A previsão de produção mundial de milho ficou em 1,034 bilhões de toneladas, com um aumento de 5 milhões em relação à estimativa anterior. Esta é a segunda maior produção da história, perdendo apenas para a última temporada, com 1,079 milhões de toneladas.

Este menor número vem em consequência, principalmente, dos Estados Unidos. Porém, as estimativas de rendimento para a colheita em curso aumentaram, o que foi compensado pelo aumento das expectativas da demanda.

Uso industrial mais alto

A estimativa do consumo global pelo IGC ficou em 1,067 bilhões de toneladas para 2017/18, 13 milhões de toneladas acima da temporada passada.

O conselho destacou que o alto uso industrial, principalmente na China, influencia neste fator.

Pequim abandonou um programa de preços garantidos do milho para reduzir o crescimento da produção, inchada, ao mesmo tempo que adotou medidas para impulsionar a demanda, incluindo uma implantação de etanol em todo o país até 2020.

Este último fator também implica em um aumento na demanda de etanol em relação aos níveis atuais. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) destacou que o uso do etanol como combustível na China será de 3,55 bilhões de litros em 2017, 2,2% do consumo total de gasolina, que é de 162,8 bilhões de litros.

Estoques

O IGC fez apenas estimativas marginais para o trigo a nível global. Além do trigo e do milho, o relatório inclui grãos como cevada e sorgo.

Considerando todos os grãos, o estoque deve diminuir 30 milhões de toneladas, o menor número dos últimos cinco anos, resultando em 493 milhões de toneladas.

Contudo, quando o recorte passa para os principais países exportadores, a estimativa foi aumentava em 3 milhões de toneladas, para 172 milhões de toneladas.

Tradução: Izadora Pimenta

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Fonte:
Agrimoney

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