Milho: Bolsa de Chicago fecha quinta-feira com menor valor em três semanas

Após operar durante todo o dia com preços muito próximos da estabilidade, a Bolsa de Chicago (CBOT) chegou ao final de quinta-feira (20) com desvalorizações mais acentuadas. Dessa maneira, as principais cotações apontaram desvalorização entre 6 e 6,6 pontos. O vencimento dezembro/18 fechou cotado a US$ 3,75 por bushel e o março/19 trabalhava a US$ 3,83 por bushel.
Segundo Karl Plume da Agência Reuters, os contratos futuros de milho caíram para o menor valor em três semanas devido à preocupação com a demanda dos produtores de etanol e as previsões de chuvas em áreas secas da região de milho do Brasil reforçaram as perspectivas de produção do país.
Mercado Interno
Já no mercado interno, as cotações do milho ficaram, em sua maioria, estáveis nessa quinta-feira. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, apenas Porto Paranaguá (PR) apresentou queda de 1,33% e preço de R$ 37,00. Já as altas foram registradas em Rondonópolis (MT), Alto Garças (MT), Itiquira (MT), Primavera do Leste (MT), Brasília (DF) e Assis (SP) que apresentaram valorizações respectivas de 2%, 2,13%, 2,13%, 2,22%, 3,33% e 3,33%.
Conforme informou a XP Investimentos, até o momento, tanto compradores quanto vendedores estão retraídos, permitindo que intermediários e silos se aproveitem do vazio para especular. Produtores seguram suas cargas por conta dos impostos, enquanto compradores estão estocados e dão preferência ao milho tributado (origem MS). Os últimos aguardam o início das colheitas de pivô em São Paulo, o que melhoraria a disponibilidade de milho diferido. Intermediários e Silos estão estocados e buscam inflacionar o mercado para efetivar suas margens de lucro. O principal ponto de especulação, ainda que pontual, é a escassez em parte da região Sul.
Confira as cotações do milho para esta quinta-feira:
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Dólar
A moeda americana terminou a quinta-feira recuando ante ao real. O dólar caiu 0,53%, a 3,8521 reais na venda, depois de oscilar entre a mínima de 3,8347 reais e a máxima de 3,8768 reais. O dólar futuro tinha queda de 1,21%. De acordo com a Agência Reuters, o movimento se deu de olho no desempenho no mercado internacional e após o Banco Central anunciar mais uma intervenção no mercado cambial, um dia depois de o Federal Reserve frustrar as expectativas por uma postura mais "dovish". "Não se pode dizer que o Fed tenha sido 'hawkish', já que reduziu para dois os ajustes previstos para o próximo ano. Mas foi menos 'dovish' do que Wall Street esperava", trouxe a assessoria de investimentos Criteria Investimentos em relatório.
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