Cotações do milho em Chicago seguem firmes e valorizadas nessa sexta-feira

Publicado em 22/03/2019 12:14

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A Bolsa de Chicago (CBOT) segue operando com os preços do milho futuro internacional em alta nessa sexta-feira (22). As principais cotações registravam valorizações entre 2,50 e 3,25 pontos por volta das 11h59 (horário de Brasília).

O vencimento maio/19 era cotado a US$ 3,79, o julho/19 valia US$ 3,88 e o setembro/19 era negociado por US$ 3,94.

Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, os preços do milho estão apresentando ganhos modestos hoje, mas isso foi suficiente para impulsionar os futuros para as novas altas de março. Preocupações sobre os danos causados ​​pelas inundações continuam a dar suporte, já que a contagem regressiva começa no relatório de intenções de plantação de 29 de março do USDA.

A última pesquisa de produtores da Farm Futures colocou a área plantada de milho em 90,9 milhões, um aumento de 1,9% em relação ao ano passado, mas menos do que o esperado. Mas quaisquer projeções agora permanecem à mercê do clima de primavera, embora o solo plantado tenha umidade abundante para trabalhar.

Enquanto alguns anos com grandes enchentes acabam com rendimentos abaixo da média - 1973, 1993 e 1995 vêm à mente - as inundações mais recentes subiriam com uma produção melhor do que a normal à medida que a região em expansão se expandisse.

Já Tony Dreibus da Successful Farming destaca que o milho é quem apresenta melhor resultado de cotações entre soja e trigo no momento, um vez que dezenas de cidades permanecem submersas no leste de Nebraska e no oeste de Iowa, junto com milhões de acres de terra. Enquanto os rios em Nebraska, Iowa, Kansas e Missouri estão diminuindo, a água não desapareceu.

Avisos de enchente estão em vigor ao longo do rio Mississippi e seus afluentes do sul de Iowa até o Golfo do México. O rio está sobre suas margens em vários pontos e provavelmente não cairá abaixo do nível de inundação em algumas áreas até o final da próxima semana, de acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia.

O milho armazenado em áreas afetadas pelas enchentes provavelmente terá que ser destruído e não vendido, reduzindo o suprimento, e alguns temem que os produtores não possam colocar as plantações nessas áreas à medida que a época de plantio se aproxima.

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A tendência de alta se mantem também na bolsa brasileira nesta sexta-feira. As principais cotações registravam valorizações entre 1,62% e 2,01% por volta das 12h08 (horário de Brasília). O vencimento maio/19 era cotado a R$ 36,48, o julho/19 valia R$ 34,30 e o setembro/19 era negociado por R$ 34,43.

De acordo com a Agrifatto Consultoria, no mercado futuro, a semana se encerra com correção das cotações, que estão buscando por patamares mais altos. Os principais contratos seguem avançando seus patamares.

Já o indicador do CEPEA contou com nova variação para baixo, a queda de 0,13% reduziu a referência de Campinas para R$ 38,10/sc. Trata-se do menor valor em mais de dois meses. E se antes as acomodações de preços eram mais expressivas no MS e em SP, nesta semana, a pressão negativa também se registrou nos outros estados.

Em Sorriso/MT, o cereal caiu 1,05% na comparação diária, com parcial em R$ 22,12/sc. No Triângulo Mineiro queda de 1,88% com referência em R$ 34,52/sc. Em Cascavel/PR o milho baliza-se em torno de R$ 33,24/sc (queda diária de 0,39%). Já em Rio Verde, o insumo tem preços mais firmes, subindo 1,75% no mesmo período, com média em R$ 33,05/sc.

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Tags:
Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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