Quarta-feira avança e a estabilidade permanece na Bolsa de Chicago para o milho

Publicado em 17/04/2019 11:59

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A estabilidade segue marcando presença na Bolsa de Chicago (CBOT) para os preços internacionais do milho futuro ao longo dessa quarta-feira (17). A mudança é que, após abrir o dia no campo positivo, as principais cotações registravam movimentações entre 0,25 e 0,75 pontos negativos por volta das 11h47 (horário de Brasília).

O vencimento maio/19 era cotado à US$ 3,58, julho/19 valia US$ 3,67 e o setembro/19 era negociado por US$ 3,75.

O analista Tony Dreibus da Successful Farming, aponta que este declínio foi principalmente de natureza técnica, mas o clima adverso em grande parte do Centro-Oeste manteve os agricultores fora dos campos, já que 3% da safra de milho dos EUA estava no solo no domingo, abaixo da média anterior de cinco anos de 5% para esta época do ano.

Segundo informações da Agência Reuters, o milho continua a cair com o contrato de maio caindo bem à frente da pausa no comércio de vendas técnicas e pressão fundamental de amplos estoques americanos e mundiais. O mercado segue sustentado por temores de condições úmidas no plantio de primavera de desaceleração do Meio-Oeste dos EUA.

“A soja e o milho estão tendo apoio moderado das esperanças de um acordo comercial entre os Estados Unidos e a China. Além disso, o milho também está recebendo apoio moderado do plantio lento nos EUA”, disse Matt Ammermann, gerente de risco de commodities da INTL FCStone.

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A bolsa brasileira se mantem nessa tendência de estabilidade, mas apresenta resultados misturados nessa quarta-feira. As principais cotações registravam movimentações entre 0,14% negativo e 0,24% positivo por volta das 10h51 (horário de Brasília).

O vencimento maio/19 era cotado à R$ 34,35, o julho/19 valia R$ 33,08 e o setembro/19 era negociado por R$ 35,15.

Para a Agrifatto Consultoria, os contratos em bolsa registraram forte movimento baixista nos últimos pregões, perdendo importantes suportes gráficos. O vencimento para maio caiu 7,28% no último mês, o vencimento para julho recuou 4,15% no último mês e o contrato para setembro perdeu 3,55% no mesmo período.

Os contratos estão nos menores patamares já negociados, e a expectativa de safra cheia deve oferecer resistência para que os preços retornem aos níveis já vistos há algumas semanas atrás.

“Há ainda dois cenários possíveis, já que não se descarta produção ainda maior da safrinha, e combinado com a maior competição da Argentina sobre o mercado internacional, as exportações podem ficar menores que o previsto atualmente, esse cenário geraria nova pressão negativa. Por outro lado, exportações aquecidas, câmbio fortalecido e retenção vendedora, poderia oferecer novo fôlego a curva futura, mas a médio-prazo”, diz a consultoria.

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Tags:
Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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