Cotações do milho encerram 2ªfeira em alta na Bolsa de Chicago

Publicado em 17/06/2019 17:01

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A segunda-feira (17) chega ao fim com os preços internacionais do milho futuro mantendo as valorizações na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram altas entre 1,75 e 5,50 pontos.

O vencimento julho/19 foi cotado à US$ 4,54, o setembro/19 valeu US$ 4,61 e o dezembro/19 foi negociado por US$ 4,68.

Segundo análise de Ben Potter da Farm Futures, os preços do milho subiram após atraírem uma certa quantidade de compras técnicas na segunda-feira, graças em grande parte à força do aumento dos preços da soja.

Antes do relatório de progresso de plantio do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que deve ser divulgado ainda nesta segunda-feira, analistas esperam que a agência mostre o progresso do milho chegando a 92% concluído em 16 de junho.

“Os analistas esperam que não haja mudanças na avaliação do USDA da safra de milho deste ano, mantendo-se com 59% em boa ou excelente condição”, comenta Potter.

Mercado Interno

No mercado interno, os preços do milho disponível permaneceram sem movimentações em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foi percebido nenhuma desvalorização em praças brasileiras.

Já as valorizações apareceram nas cidades paranaense de Pato Branco, Ubiratã, Londrina, Porto Paranaguá, Castro e Cascavel (3,39% e preço de R$ 30,50), em Palma Sola/SC, Rio Verde/GO e Jataí/GO (5,08% e preço de R$ 31,00), Brasília/DF, São Gabriel do Oeste/MS e Assis/SP (3,17% e preço de R$ 32,50).

Para a XP Investimentos os agentes seguem atentos ao mercado externo. Lá fora, a movimentação é de alta nos preços desde a divulgação do USDA de queda na produção norte-americana e estoques mundiais. A volatilidade é grande e poderá se intensificar com o relatório de acompanhamento do plantio norte-americano de hoje.

“Localmente, poucos negócios acontecem, seja de tributado ou de diferido, e as referências são guiadas por indicações. A colheita da 2ª safra, inclusive, ganha força nos campos brasileiros. No Mato Grosso, o Imea mensura colheita em 16,85% do total, avanço de 8,27% na semana e 2º melhor início dos trabalhos para o estado. O Deral indica 12,0% do total plantado no Paraná, melhor início dentre todas as temporadas”, apontam os analistas.

Ainda nessa segunda-feira o Cepea divulgou que os preços do milho voltaram a subir no mercado brasileiro, especialmente nas regiões dos portos. Esse cenário foi verificado mesmo com dados da Conab indicando safra 2018/19 elevada no Brasil, devido ao clima favorável. Já nos Estados Unidos, o tempo adverso segue limitando o avanço no semeio do cereal.

“Assim, enquanto o cenário de oferta elevada no Brasil mantém compradores consultados pelo Cepea afastados, os impactos do clima desfavorável nos Estados Unidos deixam o vendedor nacional firme nos valores do milho, tendo em vista que este fato tende a favorecer as exportações do cereal brasileiro”, reportou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada.

Confira como ficaram as cotações nesta segunda-feira:

>> MILHO

Produção de milho do Brasil em 2018/19 deve ter recorde de 101,2 mi t, diz Agroconsult

SÃO PAULO (Reuters) - A produção total de milho do Brasil em 2019 deverá registrar um recorde de 101,2 milhões de toneladas, projetou nesta segunda-feira a consultoria Agroconsult, que ainda elevou as previsões para exportação e consumo do grão, que deverão também atingir marcas históricas.

Em coletiva de imprensa em São Paulo sobre sua excursão Rally da Safra, a Agroconsult afirmou que vê as exportações de milho brasileiras em 38 milhões de toneladas neste ano, ante 31 milhões estimados em março. Já o consumo no país foi visto em 62,8 milhões de toneladas, frente a 59,7 milhões no ano passado.

A produção de milho total no Brasil havia sido estimada pela consultoria anteriormente, em maio, em 100,4 milhões de toneladas.

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Tags:
Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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