Milho: Bolsa de Chicago registra leves quedas nesta sexta-feira
Os preços internacionais do milho futuro registram leves quedas nesta sexta-feira (06) no Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações operavam com baixas entre 1,75 e 3,75 pontos por volta das 11h43 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/19 era cotado à US$ 3,44 com queda de 1,75 pontos, o dezembro/19 valia US$ 3,55 com baixa de 3,75 pontos, o março/20 era negociado por US$ 3,68 com perda de 3,50 pontos e o maio/20 tinha valor de US$ 3,77 com desvalorização de 3,75 pontos.
Segundo informações da Agências Reuters, o mercado se consolidou próximo aos mínimos mais recentes. As últimas previsões meteorológicas não mostram risco de geadas precoces no Centro-Oeste dos EUA, reforçando as perspectivas de rendimento recentes.
“Algumas coberturas de final de semana são favoráveis à sustentação, mas os sinais de fraca demanda de exportação diminuem”, diz Mark Weinraub da Reuters Chicago.
A Farm Futures destaca também que o mercado aguarda o próximo relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) de 12 de setembro, que deve apresentar as primeiras amostras em campo para 2019, além de pesquisas com agricultores.
“Embora haja muitas perguntas sobre o tamanho da safra, a demanda também é um ponto problemático à medida que a campanha começa. Espera-se que as vendas de exportação para a semana final da safra de 2018 permaneçam fracas, aumentando o potencial do USDA em última análise, diminuindo sua previsão. Mas, com os dados do Censo à frente dos números semanais, a agência pode adiar um ajuste até que os estoques trimestrais de grãos sejam atualizados no final do mês”, aponta o analista de grãos Bryce Knorr.
B3
A bolsa brasileira opera próxima da estabilidade, com leves quedas para as principais cotações do milho nesta sexta-feira (06).
O vencimento setembro/19 era cotado à R$ 36,51 com 0,25% de queda, o novembro/19 valia R$ 37,47 com perda de 0,79% e o janeiro/20 era negociado por R$ 38,85 com desvalorização de 0,89%.
Para a Agrifatto Consultoria, esta foi uma semana sem grandes novidades para o cenário de comercialização com o milho.
“Como já estava sendo observado desde o final de agosto, as negociações nos portos para exportação caminharam a passos lentos, com o recuo do câmbio esfriando ainda mais novas vendas. Aliás, após bater a máxima recente em R$ 4,18/US$ na última segunda-feira, o dólar devolveu parte dos ganhos e encontra novo equilíbrio ao redor de R$ 4,09”, dizem os analistas.