Milho registra ganhos limitados em Chicago após baixa exportação americana

Publicado em 03/10/2019 12:28
Avanço lento da colheita impede maior queda das cotações

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Os preços internacionais do milho futuro seguem com poucas movimentações na Bolsa de Chicago (CBOT), mas já apresentam leves ganhos nesta quinta-feira (03). As principais cotações registravam altas entre 2,25 e 2,75 pontos por volta das 12h05 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,90 com valorização de 2,75 pontos, o março/20 valia US$ 4,02 com alta de 2,50 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 4,07 com ganho de 4,25 pontos e o julho/20 tinha valor de US$ 4,09 com elevação de 2,25 pontos.

Segundo informações da Agência Reuters, o milho apresenta diminuição do lucro e preocupações com a demanda de exportação dos Estados Unidos sem brilho. Por outro lado, as preocupações com o início lento da colheita nos EUA limita os declínios.

Nesta quinta-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu novo reporte semanal de vendas para exportação dando conta de que as vendas semanais de milho ficaram dentro do esperado e somaram 562,6 mil toneladas. Os traders apostavam em algo entre 400 mil e 800 mil toneladas.

“As vendas de exportação melhoraram, mas ainda estão abaixo da taxa prevista pelo USDA para a safra de 2019. O total de compromissos está no ponto mais baixo em 17 anos, já que os compradores recebem o que resta de uma grande safra no Brasil a preços mais baixos”, comenta o analista sênior de grãos da Farm Futures, Bryce Knorr.

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Na bolsa brasileira o milho também apresenta poucas movimentações nesta quinta-feira, mas as principais cotações registram quedas entre 0,32% e 0,60% por volta das 12h21 (horário de Brasília).

O vencimento novembro/19 era cotado à R$ 40,18 com baixa de 0,32%, o janeiro/20 valia R$ 41,32 com perda de 0,43% e o março/20 era negociado por R$ 41,45 com desvalorização de 0,60%.

De acordo com a Agrifatto Consultoria, o excelente desempenho das exportações com o milho deve continuar nos próximos meses, ainda que em volumes menores. Além disso, o ritmo das exportações deverá estreitar os estoques de passagem, o que pode continuar colocando preços firmes para o cereal no médio prazo.

Outro fator que atua neste mercado são as negociações antecipadas, que “também estão aquecidas, e o mercado continuará atento ao clima para antecipar quaisquer prejuízos às lavouras. Portanto, a combinação de menor estoques de passagem, e venda antecipada acelerada, pode resultar em volatilidade ainda mais forte para o milho”.

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Tags:
Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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