Milho opera com leve baixa em Chicago antes do relatório do USDA

Publicado em 10/10/2019 12:07
Preços podem voltar a subir após divulgação dos números

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Os preços internacionais do milho futuro apresentam leves quedas na Bolsa de Chicago (CBOT) ao longe desta quinta-feira (10). As principais cotações registravam baixas entre 2,25 e 2,50 pontos por volta das 11h56 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,92 com perda de 2,25 pontos, o março/20 valia US$ 4,03 com desvalorização de 2,50 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 4,08 com queda de 2,25 pontos e o julho/20 tinha valor de US$ 4,12 com baixa de 2,25 pontos.

Segundo informações da Farm Futures, os preços do milho estão tentando se manter firme e os contratos futuros de dezembro podem custar US$ 4,00 se a compra surgir após o relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

“Embora grande parte do comércio esteja buscando um corte significativo na produção, o estado inicial da colheita pode manter as mudanças em silêncio neste mês. A produção pode cair 80 milhões de bushels (2,032 milhões de toneladas), com rendimentos de nove décimos de bushel para 167,3 (175 sacas por hectare), com mais reduções em novembro”, aponta o analista de grãos Bryce Knorr.

A estimativa do governo de mudança de desempenho também pode decepcionar, diminuindo 230 milhões de bushels (5,842 milhões de toneladas), metade da estimativa média do comércio devido às exportações mais fracas e ao uso de etanol.

“Minha estimativa para exportações menores provavelmente é muito agressiva para a agência fazer tudo de uma vez. Mas é provável que haja alguma redução após o início muito fraco deste ano, à medida que a concorrência brasileira diminui a demanda por milho nos EUA. A abundância de trigo de primavera de baixa qualidade e o aumento da silagem de milho devido ao maior abandono também devem capturar uma parcela maior de rações de gado”, diz Knorr.

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Já a bolsa brasileira, registrava pequenas altas para as cotações do milho nesta quinta-feira. As principais cotações registravam ganhos entre 0,34% e 0,64% por volta das 11h18 (horário de Brasília).

O vencimento novembro/19 era cotado à R$ 40,83 com alta de 0,64%, o janeiro/20 valia R$ 41,85 com ganho de 0,34% e o março/20 era negociado por US$ 41,80 com elevação de 0,48%.

Em seu reporte diário, a Radar Investimentos aponta que as ofertas do cereal estão mais escassas, enquanto os participantes aguardam com cautela a divulgação do relatório WASDE do USDA de hoje e também algum desfecho da reunião entre os EUA e a China.

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Tags:
Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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