Milho: risco sobre a oferta sustenta novas altas na B3

Publicado em 26/04/2021 11:55 e atualizado em 26/04/2021 16:37
Chicago fica ligada no clima e se aproxima do limite de alta

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A segunda-feira (26) segue sendo positiva para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações altistas entre 0,82% e 2,25% por volta das 11h49 (horário de Brasília). 

O vencimento maio/21 era cotado à R$ 104,85 com elevação de 0,82%, o julho/21 valia R$ 103,95 com ganho de 1,91%, o setembro/21 era negociado por R$ 99,54 com valorização de 2,25% e o novembro/21 tinha valor de R$ 100,52 com alta de 2,05%. 

De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, na B3 o risco sobre a oferta de milho de segunda safra direciona as cotações. Enquanto isso, o cereal permanece refletindo a baixa disponibilidade, fazendo o indicador de negócios romper os R$ 98,00/sc em Campinas/SP. 

Mercado Externo 

A Bolsa de Chicago (CBOT) também se manteve subindo nesta segunda-feira para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 11,25 e 23,00 pontos por volta das 11h41 (horário de Brasília). 

O vencimento maio/21 era cotado à US$ 6,78 com valorização de 23,00 pontos, o julho/21 valia US$ 6,51 com ganho de 19,25 pontos, o setembro/21 era negociado por US$ 5,87 com alta de 11,25 pontos e o dezembro/21 tinha valor de US$ 5,62 com elevação de 12,00 pontos. 

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho estão em alta novamente esta semana, com o tempo seco no Brasil e atrasos no plantio nos Estados Unidos, aumentando as preocupações com o fornecimento global no pregão da madrugada.  

“Baixas temperaturas, chuvas esparsas e nevascas podem prejudicar o progresso do plantio semanal de milho no relatório de progresso da safra de hoje. As operações de plantio permaneceram em um padrão de espera enquanto se aguarda por condições de plantio aceitáveis. Mas em áreas onde o clima permitia a atividade de plantio, mesmo que as temperaturas do solo caíssem, as plantadeiras rolavam em um ritmo rápido”, destaca a analista Jacqueline Holland. 

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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