Argentina já colheu 40% do milho e espera produtividade média de 123 sacas por hectare

Publicado em 21/05/2021 14:12

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O Ministério de Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina divulgou seu informe semanal de estimativas agrícolas atualizando seus dados para a safra de milho 2020/21. Segundo a publicação, os trabalhos de colheita da nova safra seguem avançando pelo país e já atingem 40% do total até o dia 20 de maio. 

Este índice avança 4 pontos percentuais com relação a semana anterior, mas fica 6 pontos atrás do que era registrado neste período para a safra anterior 2019/20. Entre as regiões mais adiantadas com trabalhos, estão Corrientes (100%), Venado Tuerto (95%), Rosario del Tala (94%), Entre Rios (93%), Paraná (91%) e Marcos Juarez (90%).

Das lavouras ainda em campo, as mais atrasadas, que tem menos porcentagem de lavouras já em maturação, são Salta (60%), Jujuy (80%), Charata e San Francisco (85%), Villa Maria (87%) e San Luis (90%).

Olhando para a qualidade das lavouras, as regiões com mais porcentagem de áreas avaliadas como muito boas são La Plata (50%), Pehuajó (36%), Laboulaye (33%), Cañada de Gómez e Casilda (24%), Junín, Tandil, Rafaela e Charata (6%) e Marcos Juárez e Rosario Del Tala (5%). 

Por outro lado, as regiões com mais lavouras avaliadas com ruins são General Pico (10%), Salliqueló e Quimilí (7%), Avellaneda (6%), Pigué e Laboulaye (4%), Casilda e Charata (3%), Marcos Juarez (2%) e Rafaela (1%). 

A publicação ainda aponta que o rendimento médio esperado no país é de 123,33 sacas por hectare e uma produção total de 58 milhões de toneladas. “A heterogeneidade dos rendimentos é alta, dependendo do tempo de semeadura, tecnologia, lâmina d'água e, principalmente, chuvas recebidas ao longo do ciclo”, relata o Ministério.

Oferta e Demanda

O relatório demonstrou também que, para a safra 2019/20 que compreendeu o período entre 01/03/2020 e 28/02/2021, os estoques iniciais de milho foram de 4,75 milhões de toneladas e a produção ficou em 58,5 milhões de toneladas.

Ao longo do ciclo, o país consumiu 3,82 milhões de toneladas nas indústrias, 17,25 milhões para consumo animal e exportou outras 36,3 milhões, resultando assim em um estoque final de 5,88 milhões de toneladas para o início da temporada 2020/21.

Nesta nova temporada, que engloba o intervalo entre 01/3/2021 até 28/02/2022, a produção será de 58 milhões de toneladas para um consumo de 3,85 milhões de toneladas nas indústrias, 17,5 milhões para consumo animal e outras 36,5 milhões para exportações, resultando assim em um estoque final de 6,03 milhões de toneladas para o início da safra 2021/22.                            

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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