Milho abre a 6ªfeira operando em campo misto na B3
A sexta-feira (18) começa com os preços futuros do milho operando em campo misto na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações entre 2,83% negativo e 1,46% positivo por volta da 09h17 (horário de Brasília).
O vencimento julho/21 era cotado à R$ 81,00 com queda de 2,17%, o setembro/21 valia R$ 80,70 com perda de 2,83%, o novembro/21 era negociado por R$ 85,47 com alta de 1,46% e o janeiro/22 tinha valor de R$ 85,45 com baixa de 1,17%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a pressão de baixa no mercado brasileiro vem de Chicago. “A B3 também está em queda e o mercado vai se acomodando abaixo dos R$ 90,00 com a entrada da safrinha, mesmo com quebra. Os indicativos nos portos também recuaram, e agora se fala em 77 ou 75 reais, perdeu os R$ 80,00 que vinha trabalhando no começo da semana para exportações de setembro e com isso aumenta a pressão de baixa no mercado doméstico”.
Brandalizze aponta ainda que estamos em um período de calmaria no mercado e otimismo no setor de granjeiros, vendo que os insumos devem começar a perder valor. “A colheita ainda é pontual, devendo ganhar ritmo provavelmente a partir de 10 de julho em vários locais no Brasil. Mesmo assim, o produtor segue otimista, com muita gente procurando sementes para a safra de verão que vai crescer, saindo de 5,4 milhões de hectares para perto de 6 milhões de hectares”, diz.
Mercado Externo
Após cair em seus limites de baixa ontem, a Bolsa de Chicago (CBOT) abre o último dia da semana buscando recuperação para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 11,50 e 16,00 pontos por volta das 09h05 (horário de Brasília).
O vencimento julho/21 era cotado à US$ 6,44 com elevação de 11,50 pontos, o setembro/21 valia US$ 5,63 com alta de 14,75 pontos, o dezembro/21 era negociado por US$ 5,48 com valorização de 16,00 pontos e o março/22 tinha valor de US$ 5,55 com ganho de 15,75 pontos.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, os grãos se recuperaram das perdas de ontem em meio ao agravamento das condições de seca em partes do meio-oeste dos Estados Unidos.
O Monitor de Secas dos EUA disse ontem em um relatório, que cerca de 46% das lavouras norte-americanas sofreram algum tipo de seca na semana até 15 de junho, ante 45% na semana anterior.
“Condições geralmente quentes e secas prevaleceram na metade norte do meio-oeste na semana passada, levando ao agravamento generalizado da seca e da seca”, disse o monitor.
A publicação ainda destaca que, o clima quente e seco piorou os déficits de umidade em partes de Illinois e no sul de Wisconsin, onde as safras estão sob estresse devido à seca severa e extrema.
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