Preço do milho começa a 5ªfeira estendendo os ganhos na B3

Publicado em 12/08/2021 09:33 e atualizado em 12/08/2021 11:20
Chicago se movimenta pouco no dia do relatório de oferta/demanda do USDA

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A quinta-feira (12) começou com os preços futuros do milho estendendo seus ganhos na Bolsa Brasileira (B3) e se mantendo próximos dos R$ 100,00 por volta das 09h25 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/21 era cotado à R$ 99,25 com alta de 0,10%, o novembro/21 valia R$ 99,74 com baixa de 0,08%, o janeiro/22 era negociado por R$ 100,90 com elevação de 0,45% e o março/21 tinha valor de R$ 100,78 com ganho de 0,25%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, os números da safra brasileira vão se consolidando e o tamanho das perdas vai ficando mais real, mostrando que até mesmo estados muito produtores vão ter déficit de abastecimento, como o Paraná, por exemplo.

“Temos uma demanda nacional forte e vamos seguir apertados. Isso da folego para as cotações”, destaca o analista.

Brandalizze destaca ainda que, apesar dos fatores positivos, o mercado não conseguir ir muito além da barreira dos R$ 100,00. “Quando passa dos R$ 105,00 para a indústria de ração já começa a inviabilizar o seguimento do outro lado da mesa, o frango, suíno, ovo e leite”, explica.

Mercado Externo

Já os preços internacionais do milho futuro começaram o dia recuando na Bolsa de Chicago (CBOT) por volta das 09h20 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/21 era cotado à US$ 5,55 com queda de 1,50 pontos, o dezembro/21 valia US$ 5,58 com perda de 1,50 pontos, o março/22 era negociado por US$ 5,65 com baixa de 1,50 pontos e o maio/22 tinha valor de US$ 5,70 com desvalorização de 1,75 pontos.

Segundo informações do site internacional Successful Farming, os grãos pouco mudaram antes do relatório de oferta de demanda de hoje do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

Uma pesquisa da Agência Reuters mostrou que a expectativa é de que o USDA reduza sua previsão de estoques para 1,297 bilhão de bushels, ante a projeção anterior de 1,432 bilhão. Os estoques mundiais provavelmente serão de 288,2 milhões de toneladas, abaixo da previsão de julho de 291,2 milhões de toneladas.
 

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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