Bolsa de Buenos Aires mostra plantio do milho em 70% na Argentina e lavouras piorando de qualidade
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A Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) divulgou seu informe semanal trazendo novas perspectivas para a safra de milho argentina 2021/22. Os dados levantados pelos técnicos da BCBA apontam que 70,7% dos 7,3 milhões de hectares projetados já foram semeados no país, um avanço de 10,5 pontos percentuais na semana.
“Durante a última semana, a incorporação de parcelas de milho destinadas ao grão comercial se concentrou nas províncias de Córdoba, Santa Fé e Salta. A umidade ajustada nos primeiros centímetros do perfil começa a desacelerar o plantio no norte da área agrícola nacional”, destaca a BCBA.
A publicação ainda destaca que, nos núcleos Norte e Sul, os lotes mais avançados já estão enchendo grãos em condições hídricas heterogêneas. Em direção à zona Centro-Leste de Entre Ríos, 57,1% da área em pé encontra-se em estado hídrico entre regular e seca. Problemas específicos de ferrugem são registrados na área do Centro-Norte de Santa Fé. Em direção à província de Córdoba, a semeadura de plantas tardias diminui em função de novas chuvas que melhoram a umidade do canteiro.
Na zona oeste de Buenos Aires-Norte de La Pampa, na Bacia do Salado e no Centro de Buenos Aires, a incorporação dos lotes tardios está em seu trecho final.
Olhando para as condições de cultivo, o relatório aponta que 58% das lavouras estão com avaliações boas ou excelentes, 34% como médias e 8% ruim. De acordo com as condições hídricas, 79% das lavouras são consideradas ótimas ou adequadas e 21% com regulares.
“Até o momento, foram encontrados indícios de estresse hídrico, como encolhimento e amarelecimento prematuro das folhas basais, nos lotes com reservas hídricas mais adequadas. Novas chuvas são necessárias nas próximas semanas para mitigar o impacto que essa situação pode ter sobre o rendimento potencial da safra”, explicam os técnicos da BCBA.
No relatório da semana anterior, esses índices eram de 76% das lavouras boas ou excelentes, 23% médias e 1% ruim. Além de 93% das lavouras consideradas ótimas ou adequadas em relação às condições hídricas e 7% com regulares ou secas.
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