Milho: Chicago se preocupa com perda de espaço dos EUA na China e cai 2 dígitos nesta 4ªfeira

Publicado em 25/05/2022 11:52
Bolsa Brasileira segue devolvendo parte dos ganhos de ontem

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Os preços futuros do milho seguem recuando na Bolsa Brasileira (B3) ao longo desta quarta-feira (25) e devolvendo parte dos ganhos acumulados ontem. Por volta das 11h49 (horário de Brasília), as principais cotações operavam na faixa entre R$ 91,00 e R$ 98,00. 

O vencimento julho/22 era cotado à R$ 91,40 com queda de 0,87%, o setembro/22 valia R$ 95,00 com perda de 1,14%, o novembro/22 era negociado por R$ 96,90 com desvalorização de 1,45% e o janeiro/23 tinha valor de R$ 98,53 com baixa de 1,42%. 

Mercado Externo 

A Bolsa de Chicago (CBOT) também se manteve operando em campo negativo para os preços internacionais do milho futuro nesta quarta-feira, com recuos sendo contabilizados por volta das 11h38 (horário de Brasília). 

O vencimento julho/22 era cotado à US$ 7,59 com perda de 12,00 pontos, o setembro/22 valia US$ 7,28 com desvalorização de 12,50 pontos, o dezembro/22 era negociado por US$ 7,13 com baixa de 12,25 pontos e o março/23 tinha valor de US$ 7,17 com queda de 11,50 pontos. 

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os futuros de milho caíram durante a noite com o progresso dos embarques de milho ucraniano, um novo acordo entre a China e o Brasil e o avanço do progresso do plantio de milho nos Estados Unidos. 

A publicação destaca que, a China anunciou ontem que começaria a importar milho brasileiro, uma nova relação comercial que pode alterar significativamente os fluxos comerciais globais de milho. O Ministério do Comércio da China anunciou ontem o acordo entre os exportadores brasileiros e a autoridade alfandegária da China, com a implicação subjacente de que as importações brasileiras de milho podem ajudar a China a reduzir a dependência do milho dos EUA após o conflito no Mar Negro. 

“O acordo sobre diretrizes sanitárias para as exportações de milho garantirá o acesso ao grão brasileiro, um movimento que pode ameaçar o domínio dos EUA no mercado chinês de milho”, disse o The Hightower Report em nota de pesquisa. 

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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