Bolsa de Buenos Aires aponta colheita do milho em 74% na Argentina e vê queda na produtividade média

Publicado em 28/07/2022 15:26

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A Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) divulgou seu informe semanal trazendo novas perspectivas para a safra de milho argentina 2021/22. Os dados levantados pelos técnicos da BCBA apontam que 74,2% das lavouras do país já foram colhidas e mantêm a projeção de produção em 49 milhões de toneladas, depois de reduzir das 51 estimadas inicialmente.          

“Antes das chuvas registradas nas últimas horas, a colheita de milho para grãos comerciais continuava em bom ritmo em toda a área agrícola nacional, com avanço semanal de 7 pontos percentuais. Grande parte do progresso da colheita foi relatado nas províncias de Córdoba, Santa Fé, Chaco, Buenos Aires e Santiago del Estero”, diz o relatório.         

Até o momento, mais de 5.200.000 hectares já foram colhidos em todo o país e ainda há um atraso de 7,2 pontos percentuais na comparação semanal. “Provavelmente as chuvas que estão repondo a umidade nos perfis para a próxima campanha 2022/23, vão gerar alguns atrasos no andamento das máquinas”.  

Quanto às produtividades registradas, a Bolsa afirma que permanecem próximas às expectativas das últimas semanas, embora em setores do oeste do país as geadas precoces tenham reduzido parte do potencial dos plantios da segunda ocupação. Até o momento, a produtividade média nacional é de 117 sc/ha. 

A publicação ainda aponta que, no centro da área agrícola, o trabalho concentra-se em plantios tardios. “Os maiores rendimentos recuperados estão localizados nos departamentos orientais da província de Córdoba. Para o norte do país, a falta de chuvas acelera a colheita de cereais de verão devido à queda da umidade dos grãos, mas condiciona o plantio do girassol. Nas áreas ocidentais de Buenos Aires-norte de La Pampa, Cuenca del Salado e no centro de Buenos Aires, as chuvas reveladas desde nosso relatório anterior causarão alguns atrasos”. 

Olhando para as condições de cultivo, o relatório aponta que 14% das lavouras estão com avaliações boas ou excelentes, 58% como médias e 28% ruins. De acordo com as condições hídricas, 49% das lavouras são consideradas ótimas ou adequadas e 51% como regulares ou secas.    

No relatório da semana anterior, esses índices eram de 15% das lavouras boas ou excelentes, 58% médias e 27% ruins. Além de 46% das lavouras consideradas ótimas ou adequadas em relação às condições hídricas e 54% como regulares ou secas. 

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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