Dólar fecha a R$ 1,63; Bovespa perde 0,97%, sem sustentar recuperação

Publicado em 29/08/2008 18:13

O dólar comercial foi negociado a R$ 1,635 na venda nas operações finais desta sexta-feira. O valor representa um acréscimo de 0,18% sobre a taxa de ontem. No mês, a valorização acumulada é de 4,6%. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado a R$ 1,750, estável sobre a cotação de ontem.

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) opera com queda de 0,97%, para os 55.834 pontos. O giro financeiro é de R$ 3,37 bilhões.

Corretores de câmbio lembram que, no final de mês, o mercado de câmbio vive a tradicional disputa entre "comprados" (que ganham com a alta da cotação) e "vendidos" (que ganham com a baixa). Os termos se referem à posição assumida por agentes financeiros no mercado futuro de câmbio.

Esses agentes entram no mercado à vista para influenciar a formação da Ptax, a taxa calculada pelo Banco Central, que serve de referência para a liquidação de contratos futuros de dólar na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros). Essa movimentação quase sempre causa uma volatilidade atípica nos negócios do câmbio doméstico.

Profissionais das mesas de operações também relatam a perspectiva de que a taxa volte a rodar na casa dos R$ 1,60, com a expectativa de que os investidores estrangeiros, que passaram os últimos três meses vendendo ações, comecem a voltar para a Bolsa de Valores, atraídos por "oportunidades": papéis de grandes empresas castigados pelo trimestre de perdas do mercado acionário.

O Banco Central promoveu seu leilão diário de câmbio às 12h04 e aceitou ofertas pela moeda por R$ 1,6325 (taxa de corte). Até ontem, as reservas internacionais estava em US$ 205,338 bilhões.

Juros futuros

O mercado futuro de juros, que baliza as tesourarias dos bancos, revisou para baixo as taxas projetadas na última sessão do mês. Na agenda econômica da semana que vem, os destaques são o IPC, da Fipe, na quarta-feira, e o IPCA, na sexta-feira.

No contrato de janeiro de 2009, a taxa projetada retraiu de 13,90% ao ano para 13,88%; no contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada cedeu de 14,68% para 14,64%; e no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada caiu de 14,22% para 14,18%.

 

Fonte: Folha Online

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