Milho fecha a semana com valorização de até 2,83% na B3, que encosta nos R$ 69,00

Publicado em 10/11/2023 16:51
Por outro lado, Chicago acumulou desvalorização de até 2,73%

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A sexta-feira (10) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações positivas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 60,27 e R$ 68,95 e acumularam avanços ao longo da semana. 

O vencimento novembro/23 foi cotado à R$ 60,27 com alta de 0,62%, o janeiro/24 valeu R$ 64,72 com elevação de 1,25%, o março/24 foi negociado por R$ 68,73 com ganho de 1,21% e o maio/24 teve valor de R$ 68,95 com valorização de 1,55%. 

No acumulado semanal, os contratos do cereal brasileiro registraram altas de 0,35% para o novembro/23, de 2,05% para o janeiro/24, de 1,84% para o março/24 e de 2,83% para o maio/24, com relação ao fechamento da última sexta-feira (03). 

variação semanal do milho b3

Para o Analista de Mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a Bolsa Brasileira vai dando sinais de que não há pressão de venda e de que o mercado interno está melhorando.  

A análise da Rabobank Brasil destaca que, diante de preços de milho cerca de 30% menores do que os registrados no mesmo período de 2022, os produtores brasileiros devem investir menos na cultura e reduzir área semeada na temporada 2023/24.

Segundo a Analista de Grãos e Oleaginosas do Rabobank Brasil, Marcela Marini, o país deverá produzir, pelo menos, 7 milhões de toneladas de milho a menos do que na safra 2022/23 diante da redução de área e da produtividade sendo menor do que última registrada.   

Já no mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho caiu ao longo deste último dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas não identificou valorização em nenhuma das praças, mas percebeu desvalorizações em Rio do Sul/SC, Rondonópolis/MT, Primavera do Leste/MT, Alto Garças/MT, Itiquira/MT, Sorriso/MT e Porto de Santos/SP. 

Confira como ficaram todas as cotações nesta sexta-feira  

A SAFRAS & Mercado avalia que, o mercado brasileiro de milho registrou suporte nas cotações ao longo da semana. “Foi uma leve alta, em meio ao maior interesse na ponta compradora e ao movimento ainda retraído dos produtores nas intenções de venda do cereal, especialmente no Paraná e em São Paulo”. 

A consultoria acrescenta que, “a especulação em torno das chuvas ainda insuficientes em partes do Brasil para o plantio da safra de verão e a possibilidade de um encurtamento na janela ideal de cultivo da safrinha do próximo ano também contribuíram para sustentar as cotações”. 

Mercado Externo 

Os preços internacionais do milho futuro finalizaram o pregão desta sexta-feira contabilizando movimentações negativas na Bolsa de Chicago (CBOT) 

O vencimento dezembro/23 foi cotado à US$ 4,64 com desvalorização de 4,00 pontos, o março/24 valeu US$ 4,79 com queda de 3,75 pontos, o maio/24 foi negociado por US$ 4,88 com baixa de 3,00 pontos e o julho/24 teve valor de US$ 4,97 com perda de 2,75 pontos. 

Esses índices representaram quedas, com relação ao fechamento da última quinta-feira (09), de 0,85% para o dezembro/23, de 0,62% para o março/24, de 0,61% par ao maio/24 e de 0,60% para o julho/24. 

No acumulado semanal, os contratos do cereal norte-americano registraram desvalorizações de 2,73% para o dezembro/23, de 2,64% para o março/24, de 2,59% par ao maio/24 e de 2,55% para o julho/24, com relação ao fechamento da última sexta-feira (03). 

variação semanal do milho cbot

De acordo com informações da Agrinvest, o pregão desta sexta-feira se encaminhou para quedas com pressão vinda da oferta abundante da safra recorde nos Estados Unidos. 

“Ontem o USDA trouxe aumento para a produtividade da safra 23/24, refletindo na elevação dos estoques finais de milho americano. Com o cenário de atraso em seu programa de exportação, além de uma demanda mais fraca, devido à grande competitividade de Brasil e Ucrânia no mercado internacional, os preços do cereal enfrentam dificuldades para a recuperação no curto prazo”, disse a consultoria.

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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