Após 6 dias de quedas, milho fecha a 3ªfeira com leves altas na B3
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A terça-feira (16) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando leves elevações na Bolsa Brasileira (B3). Após seis pregões seguidos acumulando desvalorizações, as principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 63,50 e R$ 66,88.
O vencimento março/24 foi cotado à R$ 66,88 com ganho de 0,62%, o maio/24 valeu R$ 65,65 com alta de 0,61%, o julho/24 foi negociado por R$ 65,30 com valorização de 0,74% e o setembro/24 teve valor de R$ 63,50 com perda de 0,22%.
O Analista de Mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, destacou que as cotações do milho subiram na B3 nesta terça-feira acompanhando as movimentações de alta do dólar ante ao real.
“Como estamos com a maior parte do milho que é negociado atrelado à exportação ele acaba ajudando a B3”, diz Brandalizze.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho registrou altos e baixos neste segundo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou valorizações nas praças de Rondonópolis/MT, Primavera do Leste/MT, Alto Garças/MR e Itiquira/MT. Já as desvalorizações apareceram em Não-Me-Toque/RS, Nonoai/RS, Ibiratã/PR, Londrina/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, Palma Sola/SC, Dourados/MS, Eldorado/MS, Cândido Mota/SP, Itapetininga/SP e Campinas/SP.
Confira como ficaram todas as cotações nesta terça-feira
Na visão da SAFRAS & Mercado, o mercado brasileiro de milho teve um dia negativo em relação aos preços. “Além da entrada da safra nova no Sul do país, pesa a queda do cereal na Bolsa de Mercadorias de Chicago na reabertura após o feriado de Martin Luther King. O dólar, pelo menos, sobe firme frente ao real e pode limitar as perdas nas cotações brasileiras”.
Na segunda-feira, o mercado doméstico de milho teve um início fraco de negócios diante da ausência do referencial da Bolsa de Chicago. Segundo informações da Consultoria SAFRAS & Mercado, a colheita avança no Rio Grande do Sul e no Santa Catarina, mantendo a pressão sobre os preços do cereal, enquanto a oferta aumenta de forma geral.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) retornou suas atividades após a segunda-feira de feriado nos Estados Unidos com os preços internacionais do milho futuro contabilizando movimentações negativas nesta terça-feira.
O vencimento março/24 foi cotado à US$ 4,43 com baixa de 3,50 pontos, o maio/24 valeu US$ 4,55 com perda de 3,75 pontos, o julho/24 foi negociado por US$ 4,64 com queda de 4,25 pontos e o setembro/24 teve valor de US$ 4,69 com desvalorização de 4,50 pontos.
Esses índices representaram baixas, com relação ao fechamento da última sexta-feira (12), de 0,89% para o março/24, de 0,87% para o maio/24, de 0,85% para o julho/24 e de 1,05% para o setembro/24.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho caíram e foram negociados em seu nível mais baixo desde o final de dezembro de 2020, já que as perdas após os relatórios do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) da última sexta-feira se estenderam para a nova semana de negociação.
“Após a divulgação do relatório do USDA de sexta-feira, os preços do milho nas proximidades de março de 24 caíram para um nível de suporte notável com as notícias de maiores rendimentos de milho em 2023 e reduções menores do que o desejado nas safras de milho da América do Sul. À última vista, os preços foram negociados perto do nível de US$ 4,42/bushel (e em queda), atingindo um novo mínimo de três anos”, aponta Jacqueline Holland, analista da Farm Futures.
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