Milho dá sequência às altas na B3 nesta 3ª feira, enquanto Chicago caminha de forma lateral
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Os preços do milho voltam a subir na B3 nesta terça-feira (5), em sua quarta sessão consecutiva de ganhos. Perto de 9h50 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 0,6% e 1,1% entre os contratos mais negociados, levando o maio a R$ 58,33 e o julho a R$ 57,93 por saca. O mercado segue se recuperando depois das últimas e fortes baixas, as quais se deram, principalmente, em fevereiro.
Ainda assim, os players monitoram o avanço do plantio da segunda safra e a colheita da safra de verão, ambos fatores que ainda exercem alguma pressão sobre as cotações. E principalmente para a semeadura e desenvolvimento da segunda safra, as condições climáticas estão no foco do mercado. Segundo explica Vlamir Brandalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting, há produtores em partes do Oeste e Noroeste do Paraná, segundo maior produtor do país, relatando preocupações com a falta de chuvas.
"O mercado do milho começou a semana em ritmo lento de negócios porque temos os produtores colhendo e entregando a fixar, desta forma vão atendendo às necessidades dos consumidores que, neste momento, estão sozinhos. A exportação perdeu ritmo e isso deixa o setor de ração como grande comprador, já que as indústrias de alimento humano compram regionalmente, trazendo pouca movimentação efetiva ao mercado", explica Brandalizze.
MERCADO INTERNACIONAL
Ao mesmo tempo, na Bolsa de Chicago, o mercado opera com estabilidade. Perto de 9h55 (horário de Brasília), as cotações perdiam de 0,50 a 2,75 pontos, com o maio valendo US$ 4,28 e o setembro, US$ 4,77 por bushel.
O mercado vai devolvendo parte dos ganhos de ontem e se ajustando antes da chegada do novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que chega nesta sexta-feira, 8 de março.
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