Cotações do milho sobe em Chicago nesta 6ªfeira, mas não revertem perdas acumuladas na semana
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A sexta-feira (27) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro contabilizando movimentações positivas na Bolsa de Chicago (CBOT). Apesar dos ganhos de hoje, as cotações ainda acumularam perdas ao longo da semana.
De acordo com a análise da Agrinvest, a recuperação foi apoiada no avanço do acordo comercial entre Estados Unidos e China, que assinaram um novo acordo, mas ainda sem mudanças nas tarifas de 10% sobre a soja.
De agora em diante, o foco se volta para os relatórios de área e estoque do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que saem na próxima semana.
O vencimento julho/25 foi cotado a US$ 4,17 com valorização de 8 pontos, o setembro/25 valeu US$ 4,11 com ganho de 7,5 pontos, o dezembro/25 foi negociado por US$ 4,27 com elevação de 6 pontos e o março/26 teve valor de US$ 4,42 com alta de 5,75 pontos.
Esses índices representaram ganhos, com relação ao fechamento da última quinta-feira (26), de 1,95% para o julho/25, de 1,86% para o setembro/25, de 1,43% para o dezembro/25 e de 1,32% para o março/26.
No acumulado semanal, as posições do cereal norte-americano registraram desvalorizações de 2,62% para o julho/25, de 3,29% para o setembro/25, de 3,23% para o dezembro/25 e de 3,17% para o março/26.
Mercado Brasileiro
Já na Bolsa Brasileira (B3), as movimentações ficaram mais próximas da estabilidade ao longo do pregão desta sexta-feira, com a maior parte das cotações em campo negativo.
Os analistas da Agrinvest explicam que o atraso da colheita da segunda safra segue sustentando um pouco as cotações, já que apenas metade do volume registrado no mesmo período de 2024 foi colhido até aqui, mas a projeção de grande produção e safrinha recorde em 2025 ainda pesa sob as cotações.
“O milho spot está se mantendo firme em algumas praças, sustentado pelo atraso na oferta. Com isso, não será surpresa se alguns compradores pagarem acima da paridade de exportação para cobertura de suas posições mais curtas. Porém, esse movimento deve ser pontual, considerando a safrinha recorde em 2025”, diz a consultoria.
Confira como ficaram todas as cotações nesta sexta-feira
O vencimento julho/25 foi cotado a R$ 63,45 com queda de 0,70%, o setembro/25 valeu R$ 62,23 com perda de 0,03%, o novembro/25 foi negociado por R$ 66,35 com desvalorização de 0,57% e o janeiro/26 teve valor R$ 71,46 com baixa de 0,47%.
No acumulado semanal, os contratos do cereal brasileiro registraram desvalorizações de 2,06% para o setembro/25, de 1,48% para o novembro/25 e de 0,75% para o janeiro/26, além de alta de 0,60% para o julho/25.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também caiu neste último dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorização nas praças de Palma Sola/SC, Sorriso/MT, Maracaju/MS, Campo Grande/MS, Luís Eduardo Magalhães/BA, Itapetininga/SP e Campinas/SP.
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