Preço do milho segue lateralizado no Brasil, mas câmbio e clima podem trazer alteração de cenário

Publicado em 19/11/2025 16:52
Chicago realiza lucros e fecha em baixa

Logotipo Notícias Agrícolas

A quarta-feira (19) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro contabilizando movimentações negativas na Bolsa de Chicago (CBOT).   

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços sofreram alguma pressão vendedora corretiva, após os ganhos dos últimos dias, com a fraqueza contida por mercados à vista firmes, exportações robustas e menor pressão sobre a colheita.  

“No entanto, o potencial de alta do mercado parece limitado após os relatórios do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) da última sexta-feira, que incluíram uma estimativa de rendimento médio nos EUA maior do que o esperado, e uma produção recorde. A estimativa mais recente do USDA representaria um aumento de 12% em relação à colheita de 2024”, destaca Bruce Blythe, analista da Farm Futures.  

O vencimento dezembro/25 foi cotado a US$ 4,29 com queda de 7 pontos, o março/26 valeu US$ 4,41 com desvalorização de 8 pontos, o maio/26 foi negociado por US$ 4,49 com baixa de 7,50 pontos e o julho/26 teve valor de US$ 4,54 com perda de 7 pontos.  

Esses índices representaram desvalorizações, com relação ao fechamento da última terça-feira (18), de 1,60% para o dezembro/25, de 1,78% para o março/26, de 1,64% para o maio/26 e de 1,52% para o julho/26.  

Mercado Interno  

Para os preços futuros do milho da Bolsa Brasileira (B3), a quarta-feira também registrou movimentações negativas, com as principais cotações tendo leves recuos ao longo do pregão.  

De acordo com a análise do consultor de mercado Victor Cazzo, as cotações do milho no Brasil estão trabalhando em uma faixa lateralizada e devem seguir assim nesta reta final de 2025 diante dos poucos negócios que estão acontecendo no país.  

Na visão do consultor, os fatores capazes de mudar esse cenário são o câmbio, que pode tornar o grão brasileiro mais atrativo para exportação, e o clima, já que caso continuem as dificuldades em algumas regiões pode haver redução de investimentos e tecnologias na segunda safra do Brasil. 

Confira como ficaram todas as cotações nesta quarta-feira  

O vencimento janeiro/26 foi cotado a R$ 70,90 com desvalorização de 0,56%, o março/26 valeu R$ 72,34 com queda de 0,14%, o maio/26 foi negociado por R$ 71,51 com baixa de 0,40% e o julho/26 teve valor de R$ 69,57 com perda de 0,49%.  

No mercado físico brasileiro o preço da saca de milho também não se movimentou muito neste meio de semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorização somente em Ubiratã/PR e percebeu valorização apenas na praça de Sorriso/MT. 

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário