Futuros do milho da B3 têm leve recuo nesta 6ªfeira, mas sobem mais de 3% na semana de olho no clima
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A sexta-feira (28) chega ao final com os preços internacionais do milho futuro registrando movimentações positivas na Bolsa de Chicago (CBOT) e também acumualram valorizações ao longo desta semana e do mês de novembro.
Segundo a análise da Agrinvest, as cotações subiram após a pausa nas negociações devido ao feriado de Ação de Graças na quinta-feira diante do resultado positivo das vendas semanais divulgadas nesta manhã pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
O USDA reportou que 2,822 milhões de toneladas de milho foram comercializadas na semana encerrada em 16 de outubro de 2025, sinalizando o forte apetite dos compradores externos pelo cereal norte-americano.
No acumulado da temporada até agora, o volume comprometido é de 33,560 milhões de toneladas, bem à frente das 23,478 milhões da mesma época do ano passado.
O vencimento dezembro/25 foi cotado a US$ 4,35 com valorização de 3,75 pontos, o março/26 valeu US$ 4,47 com alta de 2,50 pontos, o maio/26 foi negociado por US$ 4,55 com elevação de 2,75 pontos e o julho/26 teve valor de US$ 4,61 com ganho de 3,25 pontos.
Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última quinta-feira (27) de 0,87% para o dezembro/25, de 0,56% para o março/26, de 0,61% para o maio/26 e de 0,71% para o julho/26.
No acumulado semanal, os contratos do cereal norte-americano registraram valorizações de 2,35% para o dezembro/25, de 2,34% para o março/26, de 2,47% para o maio/26 e de 2,33% para o julho/26, com relação ao fechamento da última sexta-feira (21).
Já ao longo do todo o mês de novembro, o milho futuro da CBOT acumulou elevações de 0,93% para o dezembro/25, de 0,84% para o março/26, de 0,77% para o maio/26 e de 0,54% para o julho/26, na comparação com o fechamento do dia 31 de outubro.
Mercado Interno
Já os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3) finalizaram o pregão desta sexta-feira com flutuações levemente negativas. Mesmo assim, os contratos do cereal brasileiro acumualram elevações semanais e mensais.
A análise da SAFRAS & Mercado relata que o mercado brasileiro de milho registrou preços mais altos ao longo de novembro em várias localidades. De acordo com a Safras Consultoria, “o momento é de bastante especulação em torno da evolução do clima. Como o final do ano está próximo, a liberdade do mercado no que tange à disponibilidade ou não de ofertas deve cair um pouco, ajudando a sustentar as cotações”.
“Os consumidores, de modo geral, têm falado que dispõem de estoques de milho suficientes para atender a demanda até a virada de ano. Entretanto, os menores, ainda precisam do cereal e com isso estão participando mais do mercado. Diante dessa menor oferta, por conta da menor intenção de venda dos produtores, eles acabam tendo que comprar lotes de milho a preços um pouco mais altos”, destacam os analistas da consultoria.
No mercado físico brasileiro o preço da saca de milho permaneceu estável neste último dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas não identificou movimentações em nenhuma das praças pesquisadas.
Confira como ficaram todas as cotações nesta sexta-feira
O vencimento janeiro/26 foi cotado a R$ 73,21 com queda de 0,38%, o março/26 valeu R$ 74,95 com perda de 0,29%, o maio/26 foi negociado por R$ 74,25 com baixa de 0,39% e o julho/26 teve valor de R$ 70,88 com desvalorização de 0,59%.
No acumulado semanal, os contratos do cereal brasileiro registraram valorizações de 2,82% para o janeiro/26, de 3,38% para o março/26, de 3,44% para o maio/26 e de 1,29% para o julho/26, com relação ao fechamento da última sexta-feira (21).
Já ao longo do todo o mês de novembro, o milho futuro da B3 acumulou altas de 2,48% para o janeiro/26, de 1,81% para o março/26, de 1,57% para o maio/26 e de 1,84% para o julho/26, além de baixa de 0,68% para o novembro/25, na comparação com o fechamento do dia 31 de outubro.
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