INTERNACIONAL: China pode aumentar demanda por milho

Publicado em 19/04/2010 12:10 e atualizado em 19/04/2010 13:24
Importações chinesas podem dar suporte aos preços do cereal em Chicago.
O boato de que os chineses poderiam entrar no mercado do milho está cada vez mais forte em Chicago. Os estoques nacionais apertados estão provocando altas nos preços do cereal disponível no mercado interno chinês. O rumor de que a nação asiática começará a importar milho, a curto prazo, por um valor menor do que seus preços internos, está crescendo.

Com importações de milho, o governo da China tem dois objetivos: abastecer o mercado interno com tranquilidade e provocar uma baixa nos preços nacionais.

Ao mesmo tempo em que o país produz 155 milhões de toneladas, seu consumo interno é de cerca de 160 milhões, sendo que desse volume, 116 milhões de toneladas são usadas para alimentos e sua posterior conversão em proteína animal. Além disso, os chineses devem alimentar 600 milhões de cabeças de suínos, pois consomem 60 milhões de toneladas de carne de porco a cada ano e, para a produção dessa carne, são necessários 240 milhões de toneladas de milho, farelo de soja e outros grãos.

Oportunidade
Os mercados não esperam.  Com uma oportunidade como essa, os reflexos logo começam a surgir, com Brasil e Estados Unidos querendo ser  os novos fornecedores de milho de um país como a China.

De acordo com o site E-campo.com, o governo argentino não se caracteriza pela rapidez de seus  reflexos  financeiros, mas acredita que no caso do milho será diferente. O país sul americano já colhe volumes recorde de milho – 10 toneladas por hectare em áreas de grande produção – além disso,  diversas fontes estimam uma produção de 20 milhões de toneladas. O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), por sua vez,  está estimando 21 milhões de toneladas.  Com este nível de produção, o saldo de exportações pode chegar aos 12 milhões de toneladas.

Com informações do E-campo.com
Tradução: Carla Mendes

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Fonte:
Redação N.A.

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