FAEG pede ao MAPA que estabeleça prêmios distintos nos leilões de milho em GO
O analista diz que esta mudança está praticamente acertada e que o Ministério, muito provavelmente, passará a adotar prêmios diferenciados já para o leilão da próxima semana, agendado para quinta-feira (24). A Faeg também solicitou que o governo amplie a aquisição para os próximos leilões. Nos dois últimos houve deságio de cerca de 8% justamente pelo excesso de procura. Nos 10 leilões que o governo sinalizou realizar em Goiás serão escoadas 130 mil toneladas de milho. Quantidade que a Federação considera insuficiente. "Por isso, aproveitamos a reunião com o secretário para, também, solicitar um acréscimo nesse montante. Gostaríamos que o governo elevasse para 200 mil toneladas", acrescenta Arantes. Na quinta-feira (17), uma segunda reunião está agendada no Ministério, às 14 horas, na qual a Faeg irá acompanhar o andamento dos pleitos apresentados nesta segunda-feira.
Hoje, Goiás encontra-se no limite de sua capacidade armazenadora. Arantes explica que as 13 milhões de toneladas produzidas é praticamente a capacidade de armazenagem do estado. Isso faz com que, ao final da colheita da safrinha que já começou, haja produto em excesso no mercado e os preços despenquem abaixo do custo de produção. O estado registrou um estoque de passagem do último ciclo para o atual de cerca de um milhão de tonelada em armazéns governamentais, acrescido das aproximadas 400 mil toneladas que estão em armazéns particulares de produtores. Levando-se em consideração que o consumo interno de milho gira em torno de três milhões de toneladas, Pedro Arantes estima que mais de dois milhões de toneladas do cereal precisarão ser escoados de Goiás.