INTERNACIONAL: Com demanda asiática firme, preços do milho devem subir 9%, diz Rabobank

Publicado em 27/07/2010 14:43 e atualizado em 27/07/2010 17:16
Os preços do milho devem subir em média 9% nos primeiros três meses de 2011 já que produções menores na Europa, Rússia e Ucrânia irão impulsionar a demanda de exportações dos Estados Unidos para a Ásia, informou o Grupo Rabobank.

Nesse período de três meses do próximo ano, que se encerra no dia 31 de março, a média de preços será de US$4,25 por bushel na Bolsa de Chicago, disse Luke Chandler, diretor executivo do mercado agrícola do Rabobank.

 “Nós passamos por uma alta nos preços por conta de uma queda na produção mundial de grãos. E podemos ver uma alta na demanda alimentar por grãos se voltando para o milho dos Estados Unidos” para evitar o risco de perdas na produção na Europa e na região do Mar Negro, disse Chandler. 

A demanda irá aumentar paralelamente ao recuo da produtividade nos EUA, onde as lavouras receberam muita chuva este ano, explica o analista. Os Estados Unidos é o principal produtor e exportador do cereal.

A média da produtividade nos Estados Unidos pode cair para 171,45 sacas por hectare (162 bushels por acre), menos do que o índice de 173,05 sacas (163,5 bushels) previsto anteriormente este mês pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e menor também do que o recorde de 2009 – 174,32 sc/ha (164,7 bushels/acre).

 “As estimativas de produtividade serão cada vez mais importantes para determinar a quantidade de milho que poderá ser atender a demanda. Os estoques norte-americanos já se mostram apertados” com o USDA se baseando em previsões de produtividade maiores, diz Chandler.
Os preços do milho também podem subir na Bolsa de Chicago por conta do produto norte-americano ser mais para os importadores na China. As cotações a futuro na Bolsa de Dalian já avançaram 4,1% este ano, comparado aos 8,9% de queda na CBOT.

A expansão da economia chinesa está impulsionando a demanda por alimentos no país, como carne, leite e ovos.

Com informações da Bloomberg
Tradução: Carla Mendes
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Redação NA

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